

Se sabe francês e a propósito da tragédia decorrente das explosões no paiol de Malhazine, oiça os comentários do médico moçambicano Philippe Gagneau, também membro da Assembleia Municipal de Maputo, em entrevista à Rádio França Internacional.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
"De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que o sonhei?"
Mia Couto
Tanta tristeza...poucas palavras.
Bjs meus
sabe mana diva mwana carlos serra tem sitio de poemas chamado vida onde ele escreveu isto nao e aquele outro do lugar dos sonhos, mas aquele chamado vida:
Encosto o espanto à vida
perfilo em riste o asco
magoanino-me em salto mortal
quando em mais este dia perfumado à la Polana
longe dos Chamanculos e dos T3s desavergonhados
vejo quanto a pobreza
dá origem a tantos relatórios formato executivo
a tantas consultorias banco mundializadas
a tantos seminários finos workshopados
a tanta fartura de hóteis de luxo
a tanta refeição de prazer filet mignon
Assim é: a pobreza torna-se estética fmi-zada
quando cansaço e futuro
são os calos da preversidade.
Quem disse que os grãos do milho
são para serem analisados em rodapé de tese?
Quem disse que os rins cansados do poema
merecem as chagas da merda terceiro-mundana?
“Mana” esfinge, a vezes que os poemas conseguem traduzir o que pensamos (pelo menos comigo é assim). No momento em que escrevi o comentário lembrei-me dessas palavras do Mia Couto.
Quanto a saber do blog vida do professor (prefiro usar esse termo do que o mwana, porque afinal, acho que de mwana o professor não tem nada, na minha modestissima opinião), acho que se fosse mais atenta saberia que o conheço...
Mas não achei apropriado o poema que a “mana” refere por duas razões:
1. Porque simplesmente não gosto desse poema;
2. Porque não encontrei nele a resposta para o post que me propus comentar.
Bjs meus
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