Nenhum ovo dá origem a um pinto se um calor local não lhe der um empurrão (palavras minhas para uma ideia de Mao Tse Tung).
Vamos agora ver o que vai e como vai fazer a comissão de inquérito nomeada para explicar a tragédia de Mlhazine, num momento em que, entre várias coisas, a presidente da Liga dos Direitos Humanos afirmou tencionar colocar Moçambique no banco dos réus em instância internacional devido à tragédia de Malahazine, a fazermos fé no "O País".
Comissão de inquérito, três juristas (parece que ninguém pensou em sociólogos ou em antropólogos ou em historiadores, por exemplo), um problema bicudo.
Três juristas confrontados com o sempre velho problema do calor e das combustões no paiol de Malhazine.
O sempre jovem Marx diria que é necessário verificar se a impossibilidade de solução do problema não está contida nas premissas da questão tal como esta foi formulada. Frequentemente, diria ele se hoje viesse a este país, a única possível resposta consiste em criticar e eliminar a questão tal como foi colocada.
Pois é, esse o problema num problema cheio de problemas tal como a minha colega Marlene mostrou num artigo colocado na Unidade de Diagnóstico social.
Nas próximas horas aqui voltarei a propósito da difícil missão da comissão de inquérito.
1 comentário:
Estou a procura de um advogado, psicólogo e um historiador para fazer auditoria a uma empresa, não precisa entender de auditoria basta a aparente idoneidade. `
Parece que é assim que funciona no caso do paiol.
Assim é no meu país....
Enviar um comentário