O que é uma planta? O que é a sociedade? O que é a moral?
Perguntas desse tipo, que fazem a constância da nossa vida cognitiva porque absolutamente naturais, remetem regra geral para o essencialismo, para uma verdadeira busca animista das causas.
Por outras palavras, procuramos explicar o fenómeno A ou B em termos que dizem respeito à sua essência. Ficamos, assim, incapazes, como escreveu Karl Popper, de levantar questões novas.
Cada coisa singular contém dentro de si uma essência, um atributo último e intransponível. Estamos, afinal, perante a crença ingénua de que o vinho tem um espírito do vinho. Mediante propriedades inerentes nos afastamos das propriedades relacionais.
Leiam Karl Popper.
P.S. Acho que voltarei a este tema, de resto tratado em alguns livros meus.
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