Há alguns anos atrás, tive o prazer de ler uma tese de licenciatura de um estudante do Instituto de Educação Física. A tese mostrava que as equipas de futebol locais tinham dois treinadores: o treinador clássico e o curandeiro, o famoso vovô.
A função do vovô consistia e consiste em impedir magicamente a violação da baliza da sua equipa.
Recordo-me, a propósito, da celeuma gerada um dia quando a selecção do Zimbabué aqui jogou contra a nossa e os nossos jogadores descobriram que junto à rede da baliza adversária havia uma pata de macaco, peça de magia anti-golo considerada infalível (encontram-se patas de macaco à venda no Xipamanine). A polícia teve que intervir e, por fim, a pata foi retirada.
Seria fascinante que os sociólogos pudessem estudar o fenómeno do vovoísmo.
2 comentários:
Não é só a pata de macaco, Professor. Existem outras mezinhas. Também parece que os jogadores não devem ter relações sexuais antes dos jogos.
Adalberto
Está bem, muito obrigado. Não quer fazer uma pesquisa sobre isso? Abraço sociológico!
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