Quando penso em eleições apetece-me situar os políticos dentro de três quadros interligados, a que chamarei jogo, teatro e texto.
Jogo, porque, em última análise, eles trocam e se oferecem regras, estratégias, ganhos e perdas.
Teatro, porque estão sempre a representar papeis num cenário determinado (a oratória nas campanhas eleitorais).
Texto, enquanto produção permanente de sentido e símbolo.
Comícios, discursos, metáforas, atitudes, condutas, gestão corporal, hilaridade, doações de propaganda, desqualificação, produção social de alteridade, rumores, etc., tudo isso constitui um mundo plural e interactivo de jogo, teatro e texto.
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