A conferir no “Diário da Zambézia” de hoje, bem como, entre outros trabalhos, a crónica com o título “A gala da vergonha”, aqui.
Adenda às 11:25: leia no "O País" online a notícia intitulada "Frelimo diz que cenário de desinformação será invertido", aqui.
7 comentários:
Bom dia, nada se esperava no Itai Meque. Fala antes de analisar as coisas. Alias, este 'e o seu estilo caracteristico. So que na Zambezia as coisas nao sao como em Infambane.
Acho que o Sr. Itai Meque tem pouca visão dos problemas socio-culturais da provincia da zambézia, por um lado, mas também possui uma fraca noção da dimensão do problema que ele levanta ao proferir discursos públicos desta natureza.
O sr. Governador devia antes de tudo conhecer um pouco mais a história dos zambézianos. Porque pelo discurso que ele proferiu em Lioma julgo que não sabe que nos anos 70 na zambézia morreram pessoas devido ao fenómeno homem-gato,(um homem que se transformava em gato) e nessa altura não havia oposição, não sabe que nos anos 80 havia o fenómeno chupa sangue, havia oposição? não sabe que em todos anos que não chouve na zambémbézia há pessoas que são mortas devido ao fenomeno amarra-chuvas, será que é a oposição que está por detrás?
É certo que neste país existe um aspecto bastante interessante e intrigante que se nota desde a independencia nacional, que é o de atribuirmos as culpas a terceiros em tudo quanto é um fracasso individual e colectivo, e penso que nisso também entra o modismo.
O problema do nosso subdesenvolvimento a culpa é atribuida ao colonialismo, depois passou para a guerra dos 16 anos e até hoje passam 35 anos de independência, sempre com culpados, o 5 de Fevereiro a culpa foi de uma mao externa mais tarde passou para os apostolos da desgraça, agora vem o Sr. governador da zambézia dizer que há uma oposição sem rostro a desinformar as populações de Lioma.
Para quando é que as culpas vão recair a nós próprios? Quando é que vamos começar a reconhecer os nossos próprios erros. Será que o Sr. Itai Meque procurou saber como é que foi o processo de disseminação da informação sobre a cólera? Que técnicos foram envolvidos? e que estratégias foi usada? qual foi a linguagem? que faixas etárias compunha o grupo de técnicos?
Uma pergunta que sempre faço a mim mesmo; é qual é o papel dos sociólogos, antropólgos e psicologos neste país? é só para fazer consultorias nas ONG´s? porque é que o governo não utiza esse recurso humano na abordagem de assuntos desta natureza?
H.Lopes
O maior problema de Meque é a sua cultura geral. Limitada.
Eu ja uma vez propus aqui que se fizesse um estudo sociologico sobre este problema. Eu também me perguntaria se o facto de os governantes serem de um partido e a população de outro não terá influencia sobre estas questões. Seria interessante estudar o fenomeno.
MF
Estas duas figuras, nao se comparam ao Show off e "populista" do ITAI MEQUE!
Aqui já o disse uma vez, ele ainda vai ter que conhecer o zambeziano.
Deve estar a fazer uma confusão de onde ele vem, devido os couqueiros!
Esses discursos e atitudes fazem-me recordar o Samora Machel....
quando ele por lá passou numa das suas visitas,em comício popular disse:
que o zambeziano tinha cabeça de galinha.
tinha eu os meus 17 ou 18 anos.
Linette, não foi na Zambézia, foi sim nun discurso de Samora na Cidade da Beira que depois de insistir várias vezes no seu característico "ouviram? ouviram...", rematou: "cabecas de galinha":
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