Em relação às manifestações ocorridas semana passada na África do Sul, de protesto contra a degradação dos bairros populares, a Rádio Moçambique exibe um excelente documento para análise da lógica compulsiva de uma multidão: “No dia da manifestação, quando me dirigia ao meu local de trabalho, apanhei uma multidão em fúria. Barricaram as ruas do bairro, para não permitir a entrada da Polícia. Derrubaram árvores. Queimaram pneus. Obstruiram as vias de acesso com enormes contentores de lixo. Não tive outra alternativa senão juntar-me a eles. Tirei a camisa, peguei num pau e comecei a marchar. Mantive-me no grupo por uns 45 minutos. Depois de ter ganho a confiança dos manifestantes, comecei a engendrar uma forma de sair dali. Felizmente consegui” – diz Felisberto Marcau." Foto reproduzida daqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
5 comentários:
Bomba relógio.
tic...tac...tic...tac...
E eu avisei.
Zicomo
Mas nao dizem que a RSA e uma democracia inclusiva, por velar pelas "minorias" na sua avancada Constituicao?
Ai, cruzes, que horrooooooorr, eu, hein?! A casa esta ardendo enquanto a gente toca a guitarra...
E voces nao me explicam! E voces nao me explicam!...
No Titanic, dizem, a orquestra tocou até ao fim...
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