06 outubro 2009

(34) 06/10/09


A técnica, agora, consiste em mostrar a deserção de membros não tanto da Renamo, mas do MDM para a Frelimo. Confira aqui.
Adenda às 5:45: desde o ano passado que, de forma insistente, certos sectores de opinião afirmam que a Renamo acabou politicamente. Porém, comícios desse partido mostram muita gente, como as fotos mais abaixo revelam no tocante a Nampula:
Adenda 2 às 7:42: no café da manhã da Rádio Moçambique (7:30), o jornalista Emílio Manhique tem estado a apresentar os programas dos partidos políticos. Mas, invariavelmente, quando chega o momento de interacção com os ouvintes, logo surgem indivíduos (quase sempre os mesmos) de um certo partido falando não dos programas apresentados, mas fazendo campanha pelo seu partido e claramente mostrando que os outros partidos não devem existir. Um ataque cerrado, linguagem estereotipada. Hoje, pela primeira vez, consternado, o Emílio teve de pedir por duas vezes que os ouvintes se concentrassem nos programas. Mas debalde.

4 comentários:

encfoundations disse...

Dinâmica de Campanha Eleitoral
Há várias dinâmicas de campanha que estmos a assistir de todos os partidos. Cá, vou comentar dos 2 partidos “X,” “Y” e o movimento “Z” e seus candidatos as presidencias.
Þ Em muitos casos o partido “X” mobiliza os seus membros e “outros”, das povoações, localidades, dos postos administrativos, bairros e postos de trabalhos ao encontro dos/das “derigentes” no local de comício. Em muitos casos o público presente, em particular funcionários “públicos, privados, comerciantes, etc” têm medo de represálias (todo mundo sabe disso). Os/as derigentes aparecem no local depois dos seus ajudantes confimar que há um número maior que justifica a sua presença. Ai é instruida a imprensa reportar com imagens “impressionantes”. Assim vai a campanha do partido “X”...
Þ O partido “Y” tem a sua estratégia de visitar as bases que ainda continuam “fieis”. Assim mostra a “mordura humana” na imprensa. Onde já se perdeu a credibilidade e confiança do eleitorado, o “lider” não aparece. Não vai realizar comício. Até este ponto pelo menos tem informações credíveis. É por isso que permanece no mesmos circulo eleitoral quase um terço do tempo total de campanha. Pois que o eleitorado vai ao encontro do candidato ou delegado/delegada, semelhante ao partido “X”.
Þ O “Z” e seu candidato presidencial como Movimento vai ao encontro do eleitorado nas suas casas, na rua, no seu posto de trabalho, no mercado, no bairro em fim. Poucas vezes aposta nos comícios. O “Z” tem seus membros registados (declarama em público sem medo de represálias dos partidos “X” e “Y”) e tem simpatizantes e membros ANÓNIMOS que a lus do dia manifesta as ideologias dos partidos “X” e “Y”. “Z” esta mobilizar a todos, não presicam ser membro inscrito, todos fazem parte do MOVIMENTO “Z”.
Então:
Þ A dinâmica de “Z” provou ser muito eficaz na Beira porque vai mobilizar as pessoas que são membros dos outros partidos, daqueles que não queria votar etc. Muitos partidos já estão aderir essa dinâmica.
Þ O estilo de “comícios populares” so concentram a vontade prórpria, membros daquela formação política e a força aqueles que tem medo de represárias. Assim os/as derigentes ou Delegados/Delegadas falam com pessoas na maioria que já estão mobilizadas. Ao contrario de campanha “porta a porta” que vai mobilizando os que não vão ao comício, os indicisos e membros de outros partidos.
Þ A pé, o candidado do “Z” visita 3 a 4 distritos por dia. Em 45 dias vai conseguir chegar quase todos os 128 distritos

Viriato Dias disse...

Primeiro gostaria de recordar aos meus caros aquilo que sempre disse: "Dhlakama não é uma pessoa qualquer". Quanto a enchente, é fácil de perceber este fenómeno. A maior parte da população que ocorre aos comécios são aquelas que abdicam da enxada para ouvir meia dúzia de inverdades. Algumas instigadas pela esperança de receber em troco uma camisete ou coisa análoga. Outras são aquelas que, ao invéns de rebolarem na cama, preferem ir ouvir um "papagaio" a falar. Infelizmente já não tenho esses dados comigo, mas poucos votam, dai o número de abstenção ser muito elevado. Posso estar equivocado, mas a Renamo ainda será oposição nos próximos 20 anos.

Um abraço

Nipiode disse...

Não podemos esquecer que o cidadão Dlakama tem o seu eleitorado.
Se domina ou não a língua portuguesa, se diz o que lhe vai na cabeça, se descoordena o que está organizado, isso não tem peso para alguns compatriotas. Afinal, a sua figura, gestos, sem olhar para a imagem, são aspectos que muitos moçambicanos se reveem. Ou não? Se tiver que sentar no chão, comer no prato para tres, água na bilha para quatro, Dlakama não precisa de ensaiar, ele sabe como é e como se faz.Outros já têm alguma dificuldade....afastaram-se da realidade.Agora, vota nele quem quiser.....

Anónimo disse...

Uma coisa interessante que pude observar na mensagem da RENAMO é que enquanto a FRELIMO fala de PIB, nrs da Inflação, taxas de desenvolvimento, a perdiz fala a voz do povo que não foi a escola, fala de quem rouba $ do povo, quem faz passar fome, etc
Não foi por acaso que Paunde teve que adiar um comício pq todos estavam no da RENAMO em Nampula.

Não esquecer que Moçambicano cansado de tantas mentiras prefere tirar o dia da votação para uma magumbada com os amigos e tirar a ressaca pq dia anterior foi farra até de manhã.

Há quem não está interessado no voto obrigatório tal como acontece no Brasil onde quem não vota não pode tratar nenhum documento ou aceder a serviços básicos sem justificação plausível

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