Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2004 "A eleição foi manchada por má conduta incluindo a introdução de votos a mais nas urnas, que pode ter custado à Renamo pelo menos 2 assentos parlamentares.
A máquina eleitoral foi considerada mais mal organizada e mais partidarizada do que nas anteriores eleições gerais e também isso funcionou em detrimento da Renamo. O chefe da missão de observação, Javier Pomés, deu uma conferência de imprensa muito zangada na qual atacou “o inadequado planeamento de última hora” que resultou em assembleias de voto que não abriram, abriram tarde ou não chegaram a receber materiais de votação. Disse também que a CNE podia ter feito muito melhor mas não foi capaz de usar o tempo, o dinheiro e a assessoria de que dispunha.
Os observadores internacionais foram altamente críticos da falta de transparência e do sistema secreto, único de Moçambique, de “corrigir” os resultados. Os observadores tinham prometido mais informação adicional, mas não cumpriram a promessa. Por exemplo, o director-geral do Secretariado Técnico para a Administração Eleitoral, António Carrasco, disse aos doadores que mais de 600 assembleias de voto (mais de 5% do total) foram excluidas dos totais, mas não deu nenhuma explicação. Embora esta pequena informação tenha sido dada à comunidade internacional, não foi dada nem aos eleitores nem à imprensa moçambicana." (http://www.open.ac.uk/technology/mozambique/pics/d53723.doc)
Para falar de fraudes como coisa inexistente ou normal nas eleicões mocambicanas é possível crescer numa cultura em que ser desonesto é normal, enriquecer desonestamente é normal, pintar o cabelo para fins inconfessáveis é normal, burlar os outros é normal.
Fale Dhlakama ou não, as fraudes estão lá e registadas. Não é preciso ser pro-Dhlakama para provar que há ou houve fraudes. É apenas a questão de honestidade ou não.
Hehehe... Reflectindo brother, honestidade já deixou de ser "valor" por conta de sei lá o qué! tenho lido muita coisa dita em entrevistas e até obras do Brazão Mazula e sinto que da forma que se expressa parece que algo lhe pesa consciencia! aliás, parece saber que as eleições no nosso país nunca foram "limpas".
Sabe eu não entendo como é que os demagogos e seus políticos conseguem viver com tanta farsa?...
De facto, quem não chora não mama! E Dhalakama fez o seu papel. Que esse dinheiro a receber dos Embaixadores faça-se divulgar em relatórios para o conhecimento público. Uma coisa estou inteiramente de acordo com o Reflectindo e com o líder da Renamo, há que supervisionar com seriedade e responsabilidade este processo. Até é possível, basta que a Nação esteja acima de todos os objectivos partidários.
6 comentários:
Costuma dizer-se, quem não chora não.....!!!!!!
Pede Dklakama,Pede Dklakama n se esqueca de pedir pra lhe apoiarem na tese de fraude k tanto propala antes e depois das elecoes de outubro proximo.
2004
"A eleição foi manchada por má conduta incluindo a introdução de votos a mais nas urnas, que pode ter custado à Renamo pelo menos 2 assentos parlamentares.
A máquina eleitoral foi considerada mais mal organizada e mais partidarizada do que nas anteriores eleições gerais e também isso funcionou em detrimento da Renamo. O chefe da missão de observação, Javier Pomés, deu uma conferência de imprensa muito zangada na qual atacou “o inadequado planeamento de última hora” que resultou em assembleias de voto que não abriram, abriram tarde ou não chegaram a receber materiais de votação. Disse também que a CNE podia ter feito muito melhor mas não foi capaz de usar o tempo, o dinheiro e a assessoria de que dispunha.
Os observadores internacionais foram altamente críticos da falta de transparência e do sistema secreto, único de Moçambique, de “corrigir” os resultados. Os observadores tinham prometido mais informação adicional, mas não cumpriram a promessa. Por exemplo, o director-geral do Secretariado Técnico para a Administração Eleitoral, António Carrasco, disse aos doadores que mais de 600 assembleias de voto (mais de 5% do total) foram excluidas dos totais, mas não deu nenhuma explicação. Embora esta pequena informação tenha sido dada à comunidade internacional, não foi dada nem aos eleitores nem à imprensa moçambicana."
(http://www.open.ac.uk/technology/mozambique/pics/d53723.doc)
Para falar de fraudes como coisa inexistente ou normal nas eleicões mocambicanas é possível crescer numa cultura em que ser desonesto é normal, enriquecer desonestamente é normal, pintar o cabelo para fins inconfessáveis é normal, burlar os outros é normal.
Fale Dhlakama ou não, as fraudes estão lá e registadas. Não é preciso ser pro-Dhlakama para provar que há ou houve fraudes. É apenas a questão de honestidade ou não.
Hehehe... Reflectindo brother, honestidade já deixou de ser "valor" por conta de sei lá o qué! tenho lido muita coisa dita em entrevistas e até obras do Brazão Mazula e sinto que da forma que se expressa parece que algo lhe pesa consciencia! aliás, parece saber que as eleições no nosso país nunca foram "limpas".
Sabe eu não entendo como é que os demagogos e seus políticos conseguem viver com tanta farsa?...
De facto, quem não chora não mama! E Dhalakama fez o seu papel. Que esse dinheiro a receber dos Embaixadores faça-se divulgar em relatórios para o conhecimento público. Uma coisa estou inteiramente de acordo com o Reflectindo e com o líder da Renamo, há que supervisionar com seriedade e responsabilidade este processo. Até é possível, basta que a Nação esteja acima de todos os objectivos partidários.
Um abraço
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