O eng.º Noé Nhantumbo (na imagem) regressou à escrita pública, assim: "Conjugar a proliferação de partidos políticos e candidatos à Ponta Vermelha com o surgimento de órgãos de comunicação social rotulados de independentes mas claramente alinhados e defendendo posições de quem detém o poder, deixa à mostra as teias ou linhas estratégicas dos que se querem perpetuar no poder. Não deve ser por acaso que agora surgiu uma nova classe de bajuladores baseados em jornais que não se cansam de semana a semana em elogiar o chefe de Estado e sua esposa. Não é por acaso que se ataca sempre que possível, mesmo com títulos enganosos, os que se atrevem a criticar ou questionar a conduta seguida por quem governa."09 julho 2009
Noé voltou
O eng.º Noé Nhantumbo (na imagem) regressou à escrita pública, assim: "Conjugar a proliferação de partidos políticos e candidatos à Ponta Vermelha com o surgimento de órgãos de comunicação social rotulados de independentes mas claramente alinhados e defendendo posições de quem detém o poder, deixa à mostra as teias ou linhas estratégicas dos que se querem perpetuar no poder. Não deve ser por acaso que agora surgiu uma nova classe de bajuladores baseados em jornais que não se cansam de semana a semana em elogiar o chefe de Estado e sua esposa. Não é por acaso que se ataca sempre que possível, mesmo com títulos enganosos, os que se atrevem a criticar ou questionar a conduta seguida por quem governa."
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4 comentários:
E porque será?
Esta é a altura "própria" para virem para a rua os bajuladores, predadores e outros que tais. As eleições estão à porta e à que preparar o caminho...
Caminho para se manter o status quo de alguns e quem sabe....para outros tantos novatos no metier.
E assim se mantem o dolce fare niente....
Alguém me corrija se estiver enganada.
Discurso directo e corajoso deste colunista (?). Não é fácil dizer a verdade numa terra em que os homens, em política ou não, são maus. São lobos, como diria um filosofo. Dizer a verdade é cavar a sua própria sepultura. E reparem que este homem não só teve uma opinião em relação ao desempenho do presidente, esposa e governo em geral, mais também aos medias tipicamente salamaleques, os que surgiram como guardiões do poder. Mas, com a morte de Carlos Cardoso, que se assemelha à morte de Jesus Cristo, Deus - morreu para a liberdade da classe jornalística. Uma retirada estratégica de Noé, para recarregara as baterias e continuar com a luta. Assim estamos a exaltar áquele que muito fez para a independência mental dos medias no país, aqui e além fronteiras.
Pela coragem, um abraço
É ou não a informação um PODER. Há quem diga ser o 4; outros colocam-na mais acima!
Sendo assim, é normalíssimo que os que detém, ou lutam pelo Poder Político, procurem estar também, na linha da frente do controlo dos orgãos da informação. É assim em todo o mundo!
Mas, Nhantumbo, de passagem, refere o CERNE do problema: (i) a falta de instrução; (ii) a ignorância da grande maioria da população, dos eleitores.
> O sucesso da maior ou menor tentativa de manipulação exercida pelos Partidos na angariação de votos, dependerá, cada vez mais, do grau de instrução e esclarecimento dos destinatários.
> Essa a nossa grande luta: desenvolver o Homem, para que, em conciência, de forma racional e não meramente emocional, opte!
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Mais passagens semiatuomaticas e mais doutores tres anos para perpetuar a igorancia. Machel morreu com o sonho de educar o povo para tomar o poder agora e so zagaza
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