18 dezembro 2007

Geofagia na cidade de Maputo



Dois pesquisadores meus - o Cremildo e o Hélder - prosseguem o estudo da geofagia na cidade de Maputo. As fotos ilustram momentos desse fenómeno, fenómeno essencialmente feminino, seja nas vendedeiras, sejas nas consumidoras. Chegará a altura de regressarmos ao tema e aos resultados do estudo.

3 comentários:

Anónimo disse...

Well done to you, Cremildo & Helder!

We will wait for the results

Anónimo disse...

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Geofagia é uma prática de comer substâncias terrestres (como argila), frequentemente para melhorar uma nutrição deficiente em minerais.

Enquanto é mais frequente em sociedades rurais ou preindustriais em mulheres grávidas, ocorre também em crianças e como um distúrbio psicológico na alimentação.

Geofagia é um tipo de distúrbio conhecido como unidade de medida em impressão.

A geofagia parece ser mais predominante entre Africanos e seus descendentes. Um estudo do estado de Mississippi de 1942 concluiu que pelo menos 25% das crianças em idade escolar habitualmente comeram terra. Adultos, embora não observados sistematicamente, também consumiram terra. Um número de razões foram dadas: a terra é boa para você; ajuda as mulheres grávidas; o gosto é bom; é azeda como um limão; o gosto é melhor se esfumaçado na chaminé; e assim por diante." (Hunter, 192) [1]

No sudeste dos Estados Unidos especialmente, a chamada "terra gostosa" (geralmente um pó de giz, ou pó cálcico, com algum sabor) é vendida em lojas locais ou enviada a amigos e à família que não vivem mais próximos a fonte desta terra ou pó.

Geofagia foi praticada também por nativos americanos que comeriam a terra com bolotas e batatas para neutralizar alcalóides potencialmente prejudiciais.

Gilda

Carlos Serra disse...

Obrigado a ambos em nome do Cremildo e do Hélder, o primeiro pelas felicitações, a segunda pela informação dada!