Pois é, Noé volta à carga assim: "Muito do tempo útil foi, é passado em datas comemorativas, feriados, reuniões e visitas políticas. O número de horas que os moçambicanos gastam atendendo a solicitações desse tipo é extremamente elevado. Qualquer coisa em demasia, farta. E está claro que isso acaba por se reflectir nos resultados alcançados. Exigem que o cidadão escute mas em contrapartida o que tem a dizer não passa de repetição fastidiosa de discursos geralmente desfasados no tempo e espaço. Falam de tudo menos do que está objectiva e materialmente sendo descurado. Em Moçambique rouba-se aberta e descaradamente tanto do público como do que é património privado e praticamente não há consequências dignas de realce. Um país não pode andar para a frente quando a ladroagem é tolerada, quando a impunidade é a maneira de estar de quem se espera acção e responsabilidade."
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
"E agora pintam de branco o que era amarelo da Mcel!"
Dr. Gostaria de ter hj a informação sobre a situação desta casa na beira visto que tem sempre tido a informação dos teus amigos reidentes no chiveve.
A informação que tenho é a que está disponível aqui e se mais alguma coisa de novo souber, aqui postarei.
Disse que conversei ontem com o grupo de pintores responsáveis por tirar o amarelo da casa de cultura... é ordem do director da casa de cultura... penso procurar conversar com o director e me informar....
Vamos então aguardar...
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