Há ainda quem tente mostrar que a nossa economia cresce globalmente, que a saúde económica do país é generalizadamente maravilhosa. Porém, o representante residente do Fundo Monetário Internacional "ressalvou que tal crescimento é suportado por megaprojectos" e que "o que falta no país é um crescimento forte das pequenas e médias empresas, as quais têm impacto na criação de emprego. Esclareceu que os megaprojectos estão a contribuir menos através de emprego e mais mediante a sua prestação fiscal para os cofres do Estado."
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
professor! depois destes anos todos, os mocambicanos em associacoes economicas, empresariais e academicos gritarem ate ficar rouco que os mega projectos em um presente envenenado, agora vem a FMI dizer que estavamos certos. que falta de pudor esta gente tem. agora pegaram a "estrategia integracao regional e bancos de desenvolvimento, rurais" para mais uma vez dizerem como devemos fazer. e enquanto isso, o governo na voz da primeira ministra, diz que nos os mocambicanos so temos medo, o mesmo aconteceu com um pais da america do sul, entao toda esta massa pensante, critica e empresarial neste pais, nunca esta certa. nunca temos a solidariedade do governo, afinal nunca pensamentos e estudamos as coisas, somos um povo de medo.
Chapa 100,
Sempre Banco Mundial, FMI e Governantes!
Mas já é o um bom sinal, os próprios patrões reconhecerem isso. Agora falta pressionarem o governo a ser mais cauteloso em relação aos mega-projectos.
O ponto não é ser anti-mega-projectos, mas sim mostrar o governo que precisa de traçar políticas concretas para lidar com este fenómino, sobretudo, políticas que maximizam que os benefícios de ter mega-projectos em Moçambique.
Postei algo relacionado: Ranking as100 maiores empresas de Moç.
www.proeconomia.blogspot.com
Pois é, Jorge e Eugénio. Mas o que custa mantermos a ficção? Não tem isso o efeito de um sedativo abre-latas, contra todas as más correntes da hostória? Abraço!
chimbutane! um bom comeco. mas ja la vamos em muitos comecos. o carlos cardoso, negrao, e outros, gritaram com a industria do caju. e foi o que vimos. veio a questao da banca e privatizacao de empresas publicas. gritamos que temos algumas formulas, ficamos roucos e nada. veio a proagri e parcerias inteligente, e nada. assisti em maputo a conferencia do sector privado, foi triste.
tenho medo que com este andar o exercicio de interpelacao a politicas publicas feita por intelectuais e academicos, seja representado por negativismos na analise. como se cada um de nos neste pais queremos teu um pouco de Nietzesche.
e passarei pelo teu blog.
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