Eram 50, as motorizadas com que os agentes da Brigada Anti-Crime (braço da Força de Intervenção Rápida) começaram - briosos e intimidadores, capacete protector e colete anti-bala, aos pares em cada veículo - a circular na cidade de Maputo desde Junho de 2006. De então para cá as avarias e as emboscadas (sic) sofridas nas artérias reduziram o efectivo motorizado para dez. Apesar disso, um porta-voz da Polícia afirmou que os agentes da brigada vão trabalhar nesta quadra festiva "com novas estratégias no terreno".
Mas rareiam, também, as bicicletas com que os polícias circulavam em Maputo, não sei se pelas mesmas razões.
Mas rareiam, também, as bicicletas com que os polícias circulavam em Maputo, não sei se pelas mesmas razões.
Eis um quadro que não é único e que teve em tantos outros sectores o mesmo começo e o mesmo desfecho (transportes públicos, por exemplo). Começa-se com o novo, com grande aparato e depois ficamos descalços por falta de uma sistemática concepção de manutenção e prevenção.
3 comentários:
Pois é. Más políticas ditam coisas dessas.
Um abraço
Aquando da vistosa cerimónia de doação das motorizadas, o doador garantiu que estava assegurada a assistência técnica e as peças e sobressalentes, por conta do doador.... AFINAL ESTÁ ASSEGURADA OU NÃO?
Pior ainda...
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