Enquanto o presidente Guebuza diz que as exportações globais de Moçambique atingiram 2.3 biliões de dólares em 2006, representando um crescimento de cerca de 36 porcento em relação a 2005; enquanto o governador de Inhambane diz que a província de Inhambane teve um crescimento económico de 13,8% em 2006; enquanto os discursos de crescimento crescem, vendedores retalhistas e ambulantes instalaram-se junto à Estrada Nacional Nº 1 (entre o novo Mercado Grossista do Zimpeto e a terminal de chapas daquele bairro), na cidade de Maputo, para desenrascarem as suas pobres mercadorias; e o Sr. Alfredo Muhai escreveu que "o custo de vida está a desgraçar a maioria da população moçambicana" e a fome "grassa nas nossas famílias".
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Proponho uma nova ciencia: buracologia social. Que tal?
Citando o J. Noticias "... ao passo que a nível de grandes projectos foram distinguidas firmas como a Mozal, Mozambique Leaf Tobbaco e a Hidroeléctrica de Cahora Bassa...."
A quem possa dizer que estas empresas no fim geram divisas para o pais. Tudo bem, mas como essa riqueza eh distribuida? Como eh que esse ganhos sao traduzidos em beneficios sociais? Que precentagem das exportacoes da Mozal fica no pais?
Como alguem disse aqui, numeros sao numeros nao ha que contestar.Contesta-mos os factos por detras destes numeros que muita das vezes para noa serem contestados nao sao divulgados.
Nao me importa se tenho um dolar na mao, mas se este um dolar eh meu ou uki posso fazer com um dolar.
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