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O semanário "O País" trás, na sua edição de hoje (pp.14-15), a primeira parte de um extenso trabalho da autoria de José de Sousa Lopes, ex-director nacional de Formação de Quadros no Ministério de Educação e doutorado em História. Segundo o "O País", o trabalho foi publicado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil. Nesta primeira parte duas coisas são salientes: a atribuição aos Moçambicanos da cultura acústica (sic) e a afirmação de que a adopção do português como língua oficial foi um erro que tem contribuído para o agravamento das taxas de analfabetismo no país.
Dois temas magníficos. A começar logo pelo primeiro, a acusticidade moçambicana, a cultura do ouvido, um tema hegeliano emblemático. Os Moçambicanos fazem vida e cultura pelo ouvido e não pela vista. É uma "cultura não linear, mas esférica" (uma definição atribuída a António Frago). Aguardem que eu prossiga em tão esférico tema. E fá-lo-ei, claro, aguardando a continuidade do trabalho de Lopes.
1 comentário:
Ditos doutos de cultura esférica e acústica.
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