10 março 2010

Cinco meses e meio de reservas

O governador do Banco de Moçambique assegura existirem reservas financeiras para garantir cinco meses e meio de importações de bens e serviços. Aqui.

12 comentários:

Anónimo disse...

E depois dos 5,5 meses? O que vai acontecer?
De resto, as estrategias Governamentais de suprir o deficit no orcamento, por via fiscal, estao a revelar-se preocupantes:
1. O Governo esta, praticamente, a fazer negocio com o Passaporte e o BI. Ouvi dizer que o Passaporte vai custar 3.000 MT. Muito mais do que um salario minimo e 1/4 do vencimento de um licenciado no Ap. Estado. Documentos de identificacao e de viagem deveriam merecer outro tratamento e nao se fazer negocio em volta dele
2. Os investimentos, que eram suposto cobrir o deficit de poupanca interno, estao a oscilar bastante. Vem e vao com uma incrivel velocidade
3. A solucao para o orcamento passa pelo aumento de poupancas domesticas, para haver mais investimento. Mas a nossa banca e das mais lucrativas do mundo! Incrivel,se tomarmos em conta que somos dos mais pobres do mundo. Significa que o cliente e que paga esses lucros, que depois sao drenados para as capitais de onde sairam
4. A arrogancia e incompetencia deste poder vai nos levar a um suicidio colectivo

Torres

Abdul Karim disse...

Pelo que entendi, baloi acha que a nao hegemonia dentro do G19, 'e positiva para mocambique.

parece que a politica do governo 'e igualzinha a antes, dividir para reinar... a velha formula magica do partido no poder...

tenho pena do baloi... e do seu pensamento...

... nao se aperceberam ainda que os tempos mudaram.

Nipiode disse...

Uma situação preocupante. Não sei se as apostas de indole economica foram as melhores.Sente-se que pretendemos fazer tudo ao mesmo tempo, não temos prioridades, e depois não há fundos para concluir os propositos iniciados. O caso dos sete milhões é um exemplo de mal fazer....são boas as intenções mas elas em sí não satisfazem. Já se esperava que os doadores iriam apertar o cerco porque eles avaliam quem na nomenclatura de facto influencia nas decisões, que postura têm, que declarações fazem, etc, etc,.... e não há cuidados quanto a isso. Resultado: vamos ser forçados a mudar determinadas politicas quando podiamos ter tomado a iniciativa e sair pela porta grande, O Acordo de Nkomati e Acordo de Roma são exemplos de saida airosa do problema porque Moçambique soube tomar a dianteira.Ou seja , façamos o que eles querem , mas sejamos nós a faze-lo, decidindo os momentos para tal. São as mesmas pessoas hoje no activo e não aprendem com a historia....depois queixamo-nos de ingerencia estrangeira,por favor o dinheiro é deles.
Neste quinquénio, reduzir a dependencia a 10% ano, com todas as suas consequências. Acredito que internamente teriamos de nos virar e aí despesismo,egoísmo, ambição seriam anulados.....
Os politicos fazem promessas extraordinarias, criam expectativa nas pessoas e depois zangam-se quando as benefeciarias cobram.
Em suma: os estrangeiros sabem qual é o fraco do Governo e que a sua estabilidade politica depende do "caroço", tal como é na nossa vida pessoal. Estão a esticar a corda até ver onde ela vai partir.
Fazer a festa com o dinheiro dos outros, por favor é um triste hábito...poi é ,pois é....

Gata disse...

Será que só com este tipo de chantagem mudaremos nossa forma de agir? Será que depois dessa pressão a CNE irá defraudar menos ou com menos descaramento? E os planos de Paunde para partidarizar o aparelho de estado irão por agua abaixo? No fundo que mal há nas reivindicações? Nenhum, excepto para que aqueles que se beneficiam desses jogos sujos. No meu entender são mais do que justas, pena que no final das contas quem irá pagar a factura disso tudo será o sempre sacrificado: nós o povo comun! Mas sofrer por sofrer, que seja por uma boa causa!

Anónimo disse...

Só cinco meses e meio? e depois? ouvi dizer que o g19 decidiu nunca mais doar dinheiro a moçambique. temos alguma saída?
esperemos que venha alguma decisão das incessantes reuniões da comissão política da frelimo nesta semana. desde 2af, a turma não pára de se reunir...

umBhalane disse...

Calma pessoal, não esquentem.

Caso o G19/20 ou 71 não avancem, os racistas, colonialistas e exploradores Portugueses dão uma mão, e se for necessário, as duas.

Calma.

E depois temos ainda a China, a India, os Países Árabes, o Chavez da Venezuela,...

"Amigos" não faltam.

Calma, e não percam o sono.

Abdul Karim disse...

UmBhalane,

Ontem Mocambique estava com Portugal e Italia,

Hoje, no discursinho do baloi... so estava Portugal.

Viriato Dias disse...

A ruina económica dos indomáveis é mais assustador que a de Moçambique. Não veja o porque de tanto alarido nisso. É uma situação normal perante a acrise global em queningém escapa.

Zicomo

umBhalane disse...

Karim

Eu não sabia que ia escrever isto "Hoje, no discursinho do baloi... so estava Portugal."

, mas em cima está lá a ideia.

As hienas podem uivar, as kizumbas, aquelas que nem os leões da Gorongosa querem comer, desconseguem.

Tem hiena preta, hiena branca, hiena castanha, todas as cores...

As hienas uivam sempre com barriga cheia...e nós ouvimos lá longe...

Eu zango, barafusto, mas no fundo Karim, quando o Povo, o Povo Moçambicano precisar, nós estaremos lá, na primeira fila, bem na frente.

O leão indomável branco

umBhalane

Abdul Karim disse...

UmBhalane,

esta bem, vou considerar a vontade do leao indomavel branco UmBhalane.

e acredito tambem que qundo precisarmos estara la com certeza, como tem estado ja ha bastante tempo.

conhecemos quem esta com o Povo e quem nao esta com o Povo... conhecemos cada um.

faco votos para que amanha Portugal reconsidere a sua posicao... nao gostaria que o Umbhalane mudasse de nacionalidade... afinal o Povo Portugues tambem precisa de si.

E o Povo 'e Povo, independentemente da nacionalidade ou cor.

E Povo nao come hienas, de qualquer cor, vamos entregar aos leoes... pra os leoes, cor nao interessa.

Jonas S. disse...

O Governo podia contractar a Dambisa Moyo, afinal ela é a Messias do "Dead Aid". Agora é que vao ser elas..., o dinheiro fica pouco para dividir entre o partidão e o Estado.

umBhalane disse...

Dambisa Moyo lembrou-me uma anedota/estória.

Certo dia, ia um pobre pedindo esmola em tudo o que era casa.

Uma dona perguntou-lhe se já tinha comido.

Não. Que nada, há vários dias…

Então, ela começou a falar-lhe de várias sugestões:

- Que tal um franguinho à moda da Zambézia, com arroz do Chinde, leite de coco,..

- Oh dona, oh dona...

- Depois um caril de camarão, com...

- Oh dona, oh dona...

- Ainda um doce de manga...

O pobre cai redondo no chão, já desfalecido, meio morto.

A dona retira-se dizendo:

- Esta gente, estes pobres, são todos a mesma coisa.
Não sabem comer.
Comem demais, e depois é isto.

- Morrem de congestão!!!