No último número desta série escrevi o seguinte: "Ora, a psicologia dos produtores da pátria tem aí – a frelimização da história - a chave de tudo, a chave ao mesmo tempo do seu orgulho e da sua intolerância. Desenvolverei essa chave dialéctica no próximo número."
Vamos lá, então, ao primeiro termo da dialéctica.
Produzir a pátria, criá-la, fazê-la surgir, dar-lhe vida, foi uma saga. Fazendo face a inúmeros problemas, a múltiplas barreiras, internas e externas, os produtores da pátria em geral e o seu núcleo hegemónico em particular, conseguiram dar origem ao 25 de Junho de 1975, dia, mês e ano da independência nacional.
Esses é um fenómeno único, apenas acontece uma vez. E por isso os produtores da pátria são orgulhosos, por isso eles têm todo o direito ao orgulho e ao respeito.
Bem, no proximo número falarei do segundo termo da dialéctica.
1 comentário:
A sorte desses orgulhosos chama-se Joaquim Chissano... se não fosse esse senhor (e a burrice do Dhlakama), seriam agarrados à mão em 1992, já não existiria Frelimo...
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