31 outubro 2008

Sociologia (2): a beleza feminina não existe em si (continua)

E lá estou eu a prosseguir esta série, sempre ao jeito das notas soltas, como se escrevesse num pequeno caderno de notas. A chamada sociologia habita os cadernos de notas, os olhos, os instantes, a fotografia dos sentidos sociais. Só depois surgem os produtores de manuais e criam uma coisa áulica, proteínada, chamada...sociologia. Etc.
Oiçam lá: a feminilidade existe? Claro, hora das perguntas: que é feminilidade? Quem a define? Para quem define quem a define? Tem gente que de tanto propôr perguntas desse tipo torna o social etéreo, evanescente, pura essência.
Mas vamos lá: aquela mulher é bonita, é feminina. Por quê? Aqui está uma pergunta tenebrosa. Por exemplo, há quem (masculinamente falando) considere feminina uma mulher generosamente forte, há quem considere feminina uma mulher magra, os conceitos de feminilidade variam consoante os grupos sociais (pecado, direis: e consoante as pessoas elas-mesmas? Bem, veremos). E depois há aquele vasto e extenso mundo urbano-feminino da socialização-purificação do corpo: arranjo de unhas, depilação, cabeleireiros, banhos especiais, etc. E depois há os conceitos de feminilidade em mundo rural. Que mundos do mundo!
Bem: independentemente do prisma pelo qual nós, homens, analisemos a feminilidade - a beleza da mulher social e grupalmente considerada - , o que está em causa são quatro coisas:
1. A feminilidade não existe em si.
2. Ela é socialmente construída.
3. Ela é masculinamente construída.
4. Ela é femininamente aceite porque masculinamente construída.
Pausa. 

24 comentários:

Lisa disse...

Já agora estou curiosa em saber como é que voçê analisa a feminilidade...
Lisa

micas disse...

1. A feminilidade não existe em si.

Rsrsrsrrsrsrsrrs! Ora essa tá boa!

Ai não? ora explica-se lá melhor!

Confesse-se aqui oh, Professor, qual é o seu género?

Deixe-me advinhar.Magra, linda de morrer, com unhas, corpo e cabelo sempre alinhados e bem tratados.

Cor morena, vestida de branca

Ah!com tutano aos molhos.

Lisa disse...

hehehhehe Gostei dessa Micas..
Vamos ver como é que o prof: vai se confessar

micas disse...

Lisa, que já lhe dei uma dor d cabeça.....já dei.Rsrsrrsrsr

Carlos Serra disse...

Sois perversas! Quereis que eu seja estrageiro à doce sociologia e me afunde na bela psicologia! Aguardai a continuidade.

Lisa disse...

Acho que sim Micas ...ou então está com problemas de expor a nu o seu gosto..lol

Vamos lá prof: confesse-se ....estamos curiosas

micas disse...

Eu não disse que ia fugir?

E nós é que somos as perversas

Lisa disse...

perversas nós???'hummmmm
Um ponto a nosso fafor prof:

Anónimo disse...

Professor quital partindo da sua primeira coisa dizer o seguinte: Se a feminilidade nao existe em si, a masculinidade tambem nao existe em si, salvo erro estejamos a falar a partir da tribuna patriarcal (Pai da arca-Noe biblico) de matriz Judaico crista, na qual as mulheres sao apenas resultado de uma extirpacao de um pequeno pedaco do corpo humano, a setima costela do lado esquerdo, com o proposito unico de servi-lo e faze-lo companhia, ele feito imagem e semelhanca de Deus, logo Deus masculino.

Lisa disse...

Se a feminilidade nao existe em si, a masculinidade tambem nao existe em si,(...)

Gostei dessa parte..no resto como não acredito na costela de adão fico-me por aqui :-)

Lisa disse...

Será que a continuidade será ainda para hoje?

Lisa disse...

Parece que não será para hoje..
E eu que estava curiosa em ler a continuidade...Terei que ler amanhã...

Vá prof: uma feliz noite e veja lá o que vai escrever sobre a feminilidade..Olhe que estamos em maioria neste planeta...

Anónimo disse...

...ah,a feminilidade é absolutamente nata...
é ver oma menina de 3 4 anos ,e se ela tiver a sua essência feminina bem forte,tem tudo aquilo que eu defino como femenino:
a doçura,a fragilidade de flor,os gestos desenhados, o olhar expressivo de bem querer,etc
...não confundamos feminilidade com os aditivos adquiridos para metamorfosear a mulher numa fêmme fatal...
Penso que a femenilidade é linda e pura,e absolutamente natural.
Adoro mulheres femeninas;independentemente de serem sexy,belas ou feias...

Anónimo disse...

quis dizer 3, 4 anos...

Anónimo disse...

uf!...tantos erros...feminino!!!!
...me desculpem o português arrevezado

Anónimo disse...

aquele c cedilha Lisa é insuportàvel

Carlos Serra disse...

Desculpem, fiquei sem net esta madrugada, prosseguirei logo que puder.

Lisa disse...

Para Anónimo...

Se o meu c de dedilha lhe é insuportavel não o lê-se...

Et vous savez quoi? Je m´en fou si je fais des fautes .Si vous êtes plus intelligent que moi, pourquoi ne pas m´apprendre á écrire le Portugais..Et en plus je les fait aussi en français...
Voulez vous me corriger aussi?


Passer bien monsieur l´anonimat...
Lisa

Lisa disse...

Oupssss esqueci-me do aCento no A de INSUPOTÁVEL..

JÁ AGORA aCento é com C de cedilha ou sem?

hummmm Se calhar é com dois SS...

Bom pelo menos no "meu Français" é com dois CC

Lisa disse...

hehehheheh esta coisa de erros está a pegar.....
Errata: INSUPORTÀVEL

Lisa disse...

E já agora eu sei que se trata de uma regra ortográfica, convencional, seguida em Portugal e em França. Como sei tb que, a, o e u depois de c dão-lhe o valor de q (ou k), som que a letra c nunca tem quando seguida de e ou i.
O uso do c, cedilhado ou não, está ligado à etimologia das palavras, que nos ensina quando se deve escrever c ou s com a pronúncia actual e oficial dos dois ss (e s inicial). Por outro lado, há uma regra em português que manda nunca usar o ç inicialmente, motivo pela qual se escreve, por exemplo, sapateiro com s e não com ç.


Espero que o Senhor Anónimo fique feliz...

E sabe que mais , já dei muita importância a este C de cedilha...

Lisa

Carlos Serra disse...

Bem, há mais uma postagem.

Anónimo disse...

sorry Lisa nao sabia que falava François e escreve em Françês nada a ver consigo Lisa era um flash back dos post sobre o dito massacre, mas pelos vistos c'est raté

Lisa disse...

Para quem nunca frequentou a escola Portuguesa eu acho até, que escrevo bem a língua dos meus pais e país..
Gosto que me emendem quando cometo erros, não sou contra, até agradeço. Mas aquele "insuportável" ficou-me entalado na garganta.

Lisa