Certos casos, porque considerados pertencendo ao intricado foro feitiçal, são remetidos por certos órgãos do Estado e instituições privadas, por aqui e por ali, para a Associação dos Médicos Tradicionais de Moçambique (Ametramo). Que seja esta a desfeitiçar os imbróglios. Estado é Estado, feitiço é feitiço. Diurno é diurno, nocturno é nocturno. E prontos, missão tomada, missão cumprida, como diz um dos documentos em epígrafe! (clique com o lado esquerdo do rato sobre as imagens para as ampliar).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Caro Dr. Serra,
Com 24 horas de atraso depois da postagem sobre a feiticaria, nas minhas vasculhas na net sobre o assunto vi e li no google: The Famous American Trials: Salem Witchcraft Trial in 1629. O caso de Salem tem uns temperos interessantes sobre como foi conduzido o processo judicial sobre feiticaria de 1629 a 1992, com detalhe cronologico. Nao so os Mocambicanos andam nessas febres feiticais, mesmo Anibal Aleluia no seu "Mbelele e outros contos" ficaria boqueaberto com o caso de Salem na casa de Jonathn Cornwin. Search engine: Famous American Trials. Salem Witchcraft Trial.
Retificacao pontual, nao e ano de 1629, mas sim 1692 o inicio do processo.
Muito obrigado pelo informe!
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