24 outubro 2008

Lobolo e suas veredas

De acordo com o "Notícias" de hoje, "Uma família apenas identificada pelo apelido, Tovela, residente no bairro do Infulene, município da Matola, está a ser impedida de realizar o funeral da falecida esposa de um dos seus filhos, pelo facto de malograda ter perdido a vida antes da relação marital ser devidamente autorizada por via do “lobolo”."

28 comentários:

Anónimo disse...

Oportunismo em momento improprio, imoralidade, insensibilidade, irracionalidade, apropriação de habitos sem fundamentos.

umBhalane disse...

Absolutamente de acordo.

Anónimo disse...

Essa coisa de valorizar tradicoes ultrapassadas da somente nisto. Que deixem que apodreca em casa e veremos o quanto o lobolo compensara. Que a tradicao tambem evolua. Sinceramente.

Carlos Serra disse...

Este deve ser um fenómeno extremo. Mas eu gostaria um dia de estudar como funciona a prática, de que maneira a tradição se destradicionaliza por dentro (em sua desusada mercantilização) enquanto por fora parece manter, incólume, a alma da tradição.

Carlos Serra disse...

Este deve ser um fenómeno extremo. Mas eu gostaria um dia de estudar como funciona a prática, de que maneira a tradição se destradicionaliza por dentro (em sua desusada mercantilização) enquanto por fora parece manter, incólume, a alma do que não muda...

Carlos Serra disse...

Perdoem, não consigo apagar o penúltimo comentário.

Shirangano disse...

São coisa do nosso Moçambique..!

Anónimo disse...

Nao sao coisas de Moçambique. Sao coisas de algumas pessoas.

Anónimo disse...

Essas coisas sao tao ridiculas ate que ha uma publicidade que passa na TV que se basea no lobolo (querem mobilia). Mas onde vamos com isso. Eu pensei que mal alguem contacta uma outra familia para casamento devia-se logo a priori valorizar-se a iniciativa e lutar-se no sentido de constituir-se uma familia unica, mas nada, ha sempre outros interesses obscuros que se fundamentam na mesma tradicao.

Anónimo disse...

Acompanhei um caso do genero em Chibuto, recentemente. Os familiares da mulheres que vivem em Chokwe nao aceitaram que a mulher fosse enterrada em Chibuto, uma vez que nao tinha sido lobolada. Dada a incapacidade do Jovem para fazer o lobolo, A familia da mulher foi a Chibuto buscar o corpo para fazer o funeral em Chokwe. Creio que este fenomeno precisa de um estudo mais profundo do que uma simples avaliacao na base de outras culturas.

Anónimo disse...

Falar em tradicoes e censura-las eh muitissimo simples! Mas eu creio que sao 'regras ou leis comunitarias, que nao estao escritas em lado algum mas sobejamente conhecidas'. Tantas outras normas ou regras de uma comunidade existem por ai alem, mas que nao estao escritas.Isso temos que respeitar.

Alguem aqui clama pela evolucao da tradicao! falar em evolucao eh relativo, talvez queira dizer Europianizacao das tradicoes Africanas.

Neste caso, eu preferia olhar para a leis do nosso pais e ver ate que ponto estas normas tradicionais chocam com as nossas leis. Pelo que sei, o Estado..digo a FRELIMO, ate tem feito por 'valorizar' os nosso customes, inlcuido a corrupcao claro!

PP

Martin de Sousa disse...

BIVE o seu primeiro comentário é simplesmente nojento. Tirando a última parte do último parágrafo, estou plenamente de acordo com o PP.

Carlos Serra disse...

leiam a minha última postagem sobre o pc Hp...

Anónimo disse...

sou da opininão de que se trata de uma irracionalidade de brandar os céus, aliada ao "oportunismo a céu aberto" de familiares das falecidas.

o argumento principal e recorrente encontrado para explicar estas situas é sempre a "tradição". Mas esta tradição permite com que a mulher vá ao lar antes do cumprimento de todos os "requisitos- lobolo)". porque é que os pais não ficam em casa com as respectivas filhas até que os genros cumpram com os "lobolos"? porque não negar a sída das filhas?
Chego a pensar que o que é oferecido ao genro em troca do lobolo não seja, objectivamente o direito de ter a mulher a viver consigo, mas sim o direito a intera-la em caso de morte.

sim, porque muitas vezes, os pais das falecidas até convivem com os genros e até são muito bem tratados e acarinhados. Mas, quando as filhas morrem, meu deus, não reconhecem o genro e é aí onde exigem os "LOBOLO" para interrar a falecida.
"VIVA COM ELA MAS NÃO A INTERRE EM CASO DE MORTE"
acompanhei recentemente dois casos relacionados com isto.
No primeiro caso, a mulher faleceu foi feita a exigência de lobolo. Depois da exigência do lobolo ao genro para se proceder com o inteiro, este recusou e, devido à passagem de muito tempo, ESTE decidiu, juntamente com os seus familiares, procederem com o inteiro no cemintério do Bedene. No entanto,sucede que a familia da falecida toma conhecimento e se faz presente ao cemitério para contrariar a pretensão da familia do genro.
Quando chegou o momento da cerimónia, houve uma discussão de loucos e o corpo ja ao lado da cova. Esta discussão só terminou com uma pancadaria entre os familiares que até paralisou outras cerimónias fúnebres que iam decorrendo em redor. Aquilo foi uma porrada que não acabava sobre o tio da falecida, que por sinal era o principal agitador, que acabaram derrubando o corpo da coitada e ficou estendita e descoberta no chão. O tio, esse caiu dentro da cova que era reservada para a defunta.

no segundo caso, falecida a moça, exigiram o lobolo e que fosse transportado o corpo para a terra natal, Zavala.
O moço não tinha condições e ficaram duas semanas sem interrarem o corpo.
Por fim, os familiares da moça permitiram que o genro e os seus familiares levassem o corpo `a terra natal.

chegados lá, houve discussão mas por fim procederam com o inteiro.

Sobre o argumento de que já era tarde, "obrigaram" a familia do genro a pernoitarem lá.

na manhã seguinte, por volta das 5, acordaram a todos bara o banho enquanto antes haviam prepardo paus e varras para para baterem os "banhistas", estes todos nús.
Um foi vitimado, mas os outros, apercebendo-se da situação, fugiram para o carro e arrancaram. Mas as pedradas lhes acompanharam!

Enfim, são situações reais de "oportunismo a céu aberto"

Carlos Serra disse...

Bem, creio que temos um tema bom para debate. Digam-me uma coisa: até que ponto o amor entre um homem e umaa mulher depende, absolutamente, da garantia quase "bancária" do lobolo? Será a minha pergunta ferida não de inconstitucionalidade, mas de intradicionalidade?

Anónimo disse...

Prof..eu creio que o Lobolo nao tem relacao com garantias amorosas, mas talvez uma especie de 'compensacao a familia' por ter gerado e investido( ou criado) o ser que apartir de um dado momento passaria a ser esposa de alguem. Eh uma especie do que hoje se faz no futebol, em que se um jogador foi formado no clube A,e mais tarde foi jogar no clube D e depois transferiu-se do clube D para clube E, o clube A recebe uma compensacao pela formacao.

Eu quando me caso com uma Muculmana, sei perfeitamente quais sao as regras. Ou mudo de religiao ou!!! e se mudo, deixo de comer Porco, etc..etc....ok..ok...islao eh religiao. Mas se respeitamos as religioes, porque nao respeitarmos as tradicoes?

Entretanto, um pais eh regido por leis. Se estes customes, habitos, tradicoes ou mesmo religioes ferem os principios constitucionais do pais, entao nao ha muito que se discutir. Se nao ferem...entao, quem mete o pe na arola que assuma as consequencias!

A da frelimo e corrupcao..foi so em geito de ma brincadeira! porque agora, ja se ve servico!

PP

Anónimo disse...

Prof.
A minha singela e humilde opinião é de que este fenõmeno é bizarro na racionalidade humana. Não creio que nas tais regras que o nosso amigo PP referencia, estabelecam que as sanções do não pagamento do lobolo é a de não enterrar a defunta. Muito pelo contrário, a própria tradição uma das regras básicas é o respeito pelos mortos. E o PP nega que existe evolução da tradição e considera isso como europianização. É importante ler Henri Junod para ver como o lobolo acompanhou a evolução da sociedade moçambicana.
Acho que há muito por se falar sobre o lobolo e algumas práticas tradicionais nos dias de hoje

Carlos Serra disse...

Perguntas:
1. É o lobolo uma prática estabilizadora dos lares?
2. É o lobolo ainda uma tradição?
3. É o lobolo, já, uma caixa de previdência?

Anónimo disse...

Desde quando não permitir enterrar um morto é tradição ??!!

Isto, no fundo no fundo, nem tem nada haver com a tradição "simbólica" ou não, do lobolo. Trata-se de puro oportunismo. E não é só no lobolo, ou na tradição africana. Nos funerais muçulmanos e cristãos é a mesma coisa. Tem sempre familiares agitatores e prestes a tirar proveito do luto dos outros. É o ser humano no seu "melhor"...

Justificar uma atitude tão idiota como esta na tradição, lembra-me aqueles que matam em nome de Deus, etc etc..
Uma minoria dos muçulmanos é "terrorista", nem todos os alemães eram Nazis da mesma forma que a maioria das pessoas que segue as "tradições" não compactua com uma atitude interesseira destas...

Pensem Nisso
Tsin Tsi Va

aminhavozz disse...

prof. O lobolo é parte da nossa tradição e eu espero que continue a ser por muito tempo. É verdade que as regras variam de local e de familia mas, é uma pratica e deve ser respeitada como tal. Tem os seus beneficios e seus perigos. Qual cultura nao os tem? Os europeus, asiaticos também têm os seus costumes... E olha que nunca vi nenhum deles dizer que prefiriam ser africanos. Eu penso que antes de condenarmos a familia Tovela, deveriamos consultar os mais velhos e sábios pra sabermos por que se reage desta forma. Nao nos esqueçamos que 7 mil mt é nada comparado a dezenas de cabeças de gado que sao normalmente cobradas pelo lobolo. Quanto ao notebook hp... Prefiro nao comentar...

Carlos Serra disse...

Continuemos a debater. Juro-vos que um dia investigarei esse fenómeno, que parece ao mesmo tempo tão tradicional e intradicional.

(Paulo Granjo) disse...

Parece-me que há dois aspectos bem diferentes que estão envolvidos neste caso chocante:

1 - Pelo que conheço do bairro, duvido que alguém se tivesse casado sem ter feito lobolo. A notícia deve errar ao chamar "esposa do filho" à senhora falecida; tratava-se quase certamente de uma união de facto.
Para mim e muitos de nós, isso é pouco relevante.
Mas essa diferença implica que a defunta não tem nenhum laço formal com a família que a acolheu; é à sua própria família que cabe honrá-la através do funeral, e seria até desrespeitoso que não o fizesse, enquanto a família do companheiro não tem o direito de o fazer.
Acresce a isso que, a ser enterrada pela família Tovela, o seu espírito ficaria abusivamente a habitar junto com essa família, o que é uma questão importante se se acredita que o espírito sobrevive à morte e fica a habitar com os vivos (crença ou, pelo menos, possibilidade que menos de 5% dos moçambicanos colocarão totalmente de parte).
Além disso, numa perspectiva tradicionalista, a questão mantém-se mesmo que tivesse havido um casamento civil sem lobolo.

2 - A tradição do lobolo mudou e muda muito (vejam o meu livro que o Prof. Serra teve a simpatia de referir tempos atrás), tem muitas excepções e arranjos para resolver problemas concretos (como a possibilidade de os filhos de um defunto lobolarem a mãe em nome dele), mas deve tradicionalmente reger-se por bom senso e respeito mútuo, sobretudo se há defuntos envolvidos.
Sobretudo, é tradicionalmente reprovável e vergonhoso tratar as filhas "como gado", isto é, como mera fonte de riqueza atrvés do lobolo - como, por exemplo, eloquentemente expressa o conto popular "Suquanhana", que podem encontrar num pequeníssimo livrinho de contos da Ndgira chamado "A Mulher e a Hiena".
No caso relatado, a posição tradicionalmente digna e correcta (e mais respeitadora da senhora falecida) seria a família da defunta exigir uma quantia comportável ou mesmo simbólica de lobolo, recebê-lo e fazer kuphalha antes do enterro.
Caso contrário é, à luz da tradição alegada, um abuso sobre vivos e mortos que trata a filha defunta como gado.
E seria também, tradicionalmente, mais seguro. Porque, perante o que foi feito, e mesmo que a família do companheiro consiga juntar os tais 7.500 meticais, o espírito da defunta tem toda a legitimidade para se comportar como Suquanhana, no tal conto: transformada pela própria família em gado, destruir os bens que gerou e vingar-se dos seus.

Peço desculpa pelo comentário longo e algo exotérico, mas pareceu-me vantajoso fazê-lo, nos termos da tradição/instituição a que o assunto se refere.
Porque não me parece vantajoso nem atribuir a uma instituição abusos chocantes que a subvertem, nem defender esses abusos em nome do suposto carácter tradicional de uma instituição, de que aparentemente só se sabem umas coisas vagas e como se o facto de ser uma "tradição" justificasse a defesa de tido o que se relacione com ela.

Anónimo disse...

Julgo que as analises que sao feitas devem tomar em conta que: (a) A familia da mulher falecida muitas vezes assumem a responsabilidade pelo funeral quando o genro nao consegue fazer o lobolo, como demonstrado no caso de Chibuto-Chokwe referido. Onde esta o oprotunismo?
(b) O homem sabe a priori quais sao as regras de jogo e mesmo assim decide levar a mulher antes do lobolo, sabendo que a morte nao avisa. Ao "leva-la" aceita cumprir as regras do jogo. Porque depois nao as cumpre?
(c) Ha algumas analises mercantilistas do lobolo. Muito bem. O lobolo tambem evoluiu para relacoes comerciais a credito, tal como a acontece adquirir uma viatura sem efectuar o pagamento imediato. Que acontece se o comprador-devedor do automovel morre antes de liquidar a divida?
(d)O convivio familiar entre o genro e a familia da mulher nao lobolada, nao e tao passifico. Os que conhecem a sociedade tradicional sabem o que acontece em caso de missas, festas, doencas das criancas do casal e da mulher "nao lobolada".
(e) O lobolo nao e "preco" nem se resume ao simples acto de entrega de bens de bens e valores. Trata-se dum momento de afirmacao das relacoes de duas familias e da demonstracao da idoneidade do homem viver com a mulher pretendida.
(f)E necessario considerar que o lobolo nao se extingue por decreto. De certeza muitos sabem que na euforia revolucionaria atacamos esta instituicao tal que nos comicios diziamos "abaixo o lobolo!". E Baixou?
Eu estou bastante orgulhoso de ter lobolado a minha esposa! Viva o Lobolo!

Anónimo disse...

http://groups.msn.com/mocambiquearquivovivo/entrevistas.msnw?action=get_message&mview=1&ID_Message=25193

Anónimo disse...

http://translate.google.co.mz/translate_s?q=preço+da+noiva+em+áfrica&hl=pt-PT&lr=&um=1&ie=UTF-8&sl=pt-PT&tl=en&tq=the+bride+price+in+Africa&sa=X&oi=clir&ct=search_link

Anónimo disse...

Sinceramente, que maneira mais machista de se tratar as mulheres. Acho que elas deveriam fazer uma revolução feminista nesse tal de "lobolo", e que os filhos não não mais pertencessem aos homens e sim ao casal. E eu que achava que as tradições africanas eram matriarcais...que ignorância e ingenuidade a minha.

(Paulo Granjo) disse...

De facto, também existe matrilinearidade (herança por via materna de nome, propriedade e, sobretudo, direitos e deveres de pertença a um grupo) em África, sendo até dominante numa área que atravessa o continente ao longo da zona das grandes florestas. É, aliás, também dominante no norte de Moçambique.

(Embora a África seja vista pela maioria das pessoas, na Europa e Américas, como uma mesma coisa homogénea, é ainda mais diversificada em termos culturais e sociais do que, por exemplo, a Europa. E não estou sequer a falar da diferença Magreb/África sub-sahariana; refiro-me mesmo ao que se passa na África sub-sahariana.)

Mas a existência de matrilinearidade não quer dizer que exista matriarcado (que, aliás, nunca parece ter existido até bem recentemente - nas famílias matrifocais de, por exemplo, algunas regiões das Caraíbas). A pertença a um grupo matrilinear não quer dizer que dentro desse grupo, dominem as mulheres, como bem salientam alguns estudos do WLSA-Moçambique, que se podem consultar em http://www.wlsa.org.mz

Creio, até, que parte do "revival" do lobolo em contexto urbano (já não apenas entre as camadas populares, mas mesmo entre as elites que o perseguiram há poucas décadas atrás) tem uma ligação com a essa diversidade de sistemas de parentesco no país.
Havendo patrilinearidade numa parte do país, matrilinearidade noutra e também bilateralidade (como na Europa) em todas as zonas urbanas, o casamento civil, que tem que servir de forma igual para todos, não pode regular em que grupo é que os filhos se integram.
Numa altura em que a descendência patrilinear perde relevância funcional na vida urbana, é normal que (como acontece em muitos outros lugares do mundo, em relação a outras instituições sociais) seja enfatizada a sua importância simbólica.
Ora o único tipo de casamento que pode regular especificamente a descendência patrilinear, em Moçambique, é o lobolo.

Neste caso, há uma outra vertente, que é a ligação com os antepassados e o papel deles na regulação das ameaças e incertezas do mundo.
Mas, tirando essa parte, trata-se de uma questão de afirmação identitária e, também, de relações de poder.
É por essa razão, creio, que há sempre pessoas prontas a saltarem em defesa de utilizações abusivas e absurdas da "tradição", que com isso demonstram conhecer apenas de forma superficial, imaginando que com isso estão a defender a "tradição" e a "identidade" de ataques malévolos do exterior - embora, de facto, ataquem as tais "tradições" com as defesas que fazem desses actos.

Entretanto, a ideia que de que os filhos pertencem a ambos os pais (que é também dominante no meu país e numa parte não negligenciável da população urbana moçambicana - para além de na lei) não é uma evidência natural ou social; é uma perspectiva socio-cultural específica e situada.
Que eu, aliás, nem sequer partilho. Para mim, os filhos são responsabilidade das famílias de ambos os progenitores (a começar por eles os dois) mas não pertencem a ninguém.
Isso não quer dizer que, concordando ou não com outras visões sociais acerca do assunto, não procure compreender essas visões, a importância que têm para as pessoas e as suas consequências - positivas ou negativas no meu ponto de vista, pois compreender não implica aceitar.

Parece que lá me deixei outra vez armar em palavroso e didáctico... As minhas desculpas.

Carlos Serra disse...

Por favor, Paulo, as suas intervenções são sempre oportunas necessárias. Tentarei colocar na série mais acima um ou dois pontos controversos para eventual debate.