Foi há cerca de meia-hora que captei esta lua que tanto ama o Índico. Fontes dignas de crédito asseguraram-me que as manchas que podeis ver do lado direito da foto (cliquem com o lado esquerdo do rato sobre ela para a ampliar) são exercícios de amor do Índico. E, já agora, um pedido: não deixem jamais que vos roubem a lua. Uma poema de Vladimir Maiakóvski:
Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada.
4 comentários:
Professor,
Nao vamos deixar que roubem-nos a lua,
Nao vamos mais aceitar pisarem-nos o jardim e as flores,
Nao vamos mais aceitar matarem-nos o cao,
Nem mais arrancarem-nos a voz !
Querido Carlos vc como sempre percebe cenas da natureza q nos deixam de boca aberta ao ver tanta beleza...rsrsrs
Não vou e jamais vou deixar q roubem a Lua...
obrigada por compartilhar comigo, lindo, maravilhoso, belo!!!!!!
tenha uma boa noite!
Não desapareça, apareça sempre...
sinto saudades...
bjo carinhoso
de sua amiga de sempre
Bem-Haja, Professor, por nos deleitar com posts variados, sérios, poéticos, hilariantes (e às vezes tudo ao mesmo tempo!).
Deus o guarde!
P. Lopes
Bem lembrado e bem postado, caro professor ! Poesia e combatividade. Lutar pela dignidade humana sem perder de vista a poesia da vida !
Um abraço,
Paulo - Brasil
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