23 fevereiro 2007

A propósito de Filipe Couto


Temos um novo reitor: Filipe Couto, matemático.
E, tal como ocorreu em 1995 com Brazão Mazula, ele veio de fora da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
Gente havia que esperava que o presidente Guebuza nomeasse um académico da UEM. Assim não aconteceu.
Pode acontecer que a exterioridade de Couto tenha a ver com dois aspectos: (1) uma melhor e mais rápida adequação da pesquisa universitária ao figurino político actual e (2) selecção de um perfil reitoral (a) adequado ao figurino e (b) exterior aos hábitos adquiridos e às alianças estruturadas.
Uma espécie de terapêutica de choque no molde de um perfil "operário", espartano.
Julgo não me enganar sobre algumas coisas da forma de ser de Couto: não tem a síndrome da exibição e do luxo ostentatório, é exigente e, vamos lá, não fica envergonhado por andar a pé ou por beber um café informalmente com um de nós.
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Voltarei à universidade ainda hoje escrevendo sobre Brazão Mazula e sobre coisas que acho serem merecedoras de debate.
Adenda posterior na data: foto reproduzida do "domingo" de 25/02/07, última página.

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