Aqui, algures, tenho-me referido aos dois seres que me habitam: o cidadão e o candidato a cientista. Coisa redundante, claro. Parece crível acreditar que a consciência dessa dualidade habita igualmente os meus pares. E, afinal, todos vós. Tenho procurado mostrar as dificuldades de criar uma fronteira entre eles.
Por outro lado, aqui tenho, amiúde, levantado as dificuldades que enfrentam os cientistas sociais para tentarem ter o rigor apodíctico dos seus colegas das ciências da natureza.
Nos últimos tempos tem-se levantado neste diário, directa ou indirectamente, o problema da neutralidade dos cientistas sociais.
Chegou a hora de me debruçar sobre isso. Mais sistematicamente do que tenho feito aqui.
O que acontecerá nos próximos dias.
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