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O relatório de Alan Ogle e Isilda Nhantumbo, citado na entrada anterior, para a CTA, confirma o de Catherine Mackenzie aqui:
". Estrangeiros, particularmente compradores chineses de toros, exploram fraquezas na implementação de lei local. Financiando e monopolizando o mercado de exportação de toros, eles tem manipulado vários operadores de colheita (particularmente os detentores de simples licenças anuais) de modo a operar fora da lei.
. Influência política e poder são usados para subverter a legislação. Interferência de pessoas bem posicionadas mina a aplicação da lei nas províncias.
. A não ser que a capacidade do governo melhore, os concessionários continuarão a colher em demasia as espécies valiosas o mais rápido possível para posteriormente abandonar largas áreas de floresta improdutiva." (p. 35)
E o relatório acrescenta este dado em relação aos chefes tradicionais:
". Na Zambezia, em Cabo Delgado e em Manica chefes tradicionais em algumas comunidades estão envolvidos na promoção da colheita ilegal e vendem toros a operadores seleccionados." (p. 38)
Um ponto capital no relatório é a atenção a prestar ao reflorestamento, num país onde poucos são aqueles que efectivamente estão no terreno para vigiar o que se passa (leia a p. 34).
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