Um dia convidei uma professora francesa, especialista da história brasileira, a intervir na minha Cadeira de Metodologia de Investigação.
Após a exposição, grave e sapiente, seguiram-se as perguntas feitas pelos meus alunos.
O terceiro estudante a intervir fez a seguinte pergunta:
-Senhora professora, qual é o papel dos espíritos na reconstituição da história africana?
Pela primeira vez vi aquela sempre fantástica crosta de razão, aquele nosso querido cartesianismo, tombar de forma desalmada. Pobre professora!
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