Meditação transcendental: está na hora

Segundo o semanário "Domingo" de hoje, através do Instituto Superior da Administração Pública, o Ministério da Função Pública promoveu semana passada em Nampula um acção de capacitação de administradores, secretários permanentes e directores de serviços de todos os distritos da província no sentido de todos harmonizarem relacionamentos, melhorarem as relações interpessoais, etc. Objectivo central: contacto humano, linguagem comum. A relação entre líder e cidadão é, no fundo, "um acto humano" (p. 9).
Acho isso saudavelmente interessante. Creio, até, que uns pós de meditação transcendental acrescentariam resultados ainda mais eficientes. O fundador do Movimento Mundial da Meditação Transcendental, Maharishi Mahesh Yogi, já afirmou, em entrevista dada há alguns anos atrás, que o objectivo é o de criar o céu na terra e que o ex-presidente Joaquim Chissano "organizou o ensino da Meditação Transcendental para grande número de pessoas no seu país. Recentemente atribuíram a manutenção da paz em Moçambique, depois de muitos anos de guerra civil, à prática desta disciplina". Já agora, num portal brasileiro, Leila Cunha escreveu em 1999 que "Em Moçambique, na África, o presidente, Joaquim Chissano, não só começou a praticar a meditação transcendental junto com a família e integrantes dos ministérios, como adotou a prática no Exército e nas escolas de Polícia do país a partir de 1992. Ele chegou a pagar salários a jovens desempregados para que praticassem os vôos. Os resultados é que o país, com um histórico de mais de 20 anos de guerra civil e guerrilhas internas, está pacífico desde 1993, sua economia teve um crescimento de 10%, a inflação é zero e a moeda, cada vez mais forte." Cá está - por que não? - uma boa mezinha contra as prosaicas e incomodantes manifestações coléricas.