13 maio 2009

Austeridade

O governo aprovou medidas para racionalizar as despesas públicas face à crise financeira mundial. Confira aqui.

5 comentários:

Kanyoza disse...

Diziam que a crise nao afectaria Mocambique e que tudo estava bem financeira e economicamente;

Depois foi o anuncio sobre a baixa de reserva monetaria no Banco Central;

Agora e austeridade depois de criar o Ministerio das Eleicoes (CNE);

Caricatamente, as reducoes referidas no Canal de Mocambique, vao para viagens (voo) executivo-economico. Deviam dizer que cada ministro ou quem quer que seja recebe tanto; quando viagem recebe tanto e dai mostrar o tipo de reducao feita. Que tal se o pessoal da Funcao Publica, depois de tanto viajar tenha acumulado milhas e a LAM lhes oferece lugar na executiva? Isso se aplica a todos ministros ou governadores ou qualquer viajante. Estes podem ter acumulado milhas. No dia que cruzarmos com eles a bordo da LAM e vermos que estao na executiva podemos ate fazer barulho desnecessario.

O barulho deve ser agora. O governo deve mostrar que reducao fez, qual e a base da reducao. Este governo gosta muito de atrapalhar os incautos. Automotoras ja estao no Maputo...quem nao pode votar assim? CNE capturada como e que as eleicoes serao transparentes??
Nossos jornalistas devem investigar um pouco mais que apenas ouvir os informes do porta voz do Executivo. Nossos parlamentares so trabalham quando ha sessoes e ja deviam se pronunciar sobre isso.

Mudancas serao dificeis enquanto aqueles que nos representam (tem imunidades e legitimidade? para falar em nosso nome) nao abrem a boca. Pobre cidadao faz o que?

Anónimo disse...

> Se, efectivamente, o Governo tomou esta medida por razões de racionalidade económica, e de respeito pelos cidadãos, devemos Aplaudir!

> Porém, para que não seja acusado de tratar-se apenas de uma medida eleitoralista, importa que nos diga qual a poupança que esta medida representa na despesa do Orçamento de Estado.

> Se não souber dar-nos esta informação, temos, de facto, o direito de considerar a medida demagógica, cosmética, e de cariz eleitoralista.

> Estamos certos que a proposta foi fundamentada em números e não apenas para seguir a prática doutros países com economias mais fortes que a nossa.

O Governo, a nossa política, sairia dignificada com a divulgação do montante estimado com esta POUPANÇA.
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AM

Anónimo disse...

Lindo slogan para comícios.

"Perante a crise, o governo deu o exemplo, fomos os primeiros no sacrifício".

A medida aplica-se a Institutos públicos e empresas do sector empresarial do Estado ???

Anónimo disse...

Afinal as benesses nao eram fundamentais... Sempre achei que mais do que falta de dinheiro temos serios problemas de gerir o pouco que temos. Que seja o inicio de um processo de ir para o Estado servir e nao cobrar beneficios, legais ou nao.

Anónimo disse...

Entre os dias 28Abrl e 13Maio esteve em Maputo uma Missão do FMI que reviu em baixa as previsões do Governo de crescimento do PIB, em parte consequência da crise internacional (que já nos tocou!).

Atento aos instrumentos financeiros do FMI (o que é de louvar) o Governo empenhou-se em solicitar Apoio ao abrigo do FUNDO PARA OS CHOQUES EXÓGENOS (Exogenous Shocks Facility). Espera-se que lá para Julho haja resposta.

ENTRETANTO, não sabemos que conversas houve com a Missão do FMI, mas a verdade é que, antes da partida desta, o Governo aparece reduzindo regalias no aparelho de Estado.

Curiosamente, a redução mais significativa recai sobre os que não são de nomeação Presidencial, isto é, sobre os "menos fortes".

Esta "matreirice" de saber lidar com as Instituições Internacionais, não encontraremos, seguramente, na oposição.