O balanço das duas últimas décadas de transições democráticas em África parece ser desolador: guerras civis, ditaduras e golpes de Estado continuam a fazer a primeira página dos jornais. Todavia, as sociedades africanas, plurais e abertas, apropriam-se das formas democráticas com uma linguagem e com uma prática que lhes são próprias, tal como explica Mamadou Diouf numa entrevista. Historiador senegalês, ele dirige o Institute for African Studies da School of International and Public Affairs da Universidade de Columbia (New York). O texto está em francês. Use o tradutor situado no lado direito deste diário para o converter em inglês ou em português. Obrigado ao Ricardo, meu dedicado correspondente em Paris, pelo envio da referência neste dia especial, Dia de África.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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