15 maio 2009

A "hora do fecho" no "Savana"

Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana:

6 comentários:

Fátima disse...

Eu já tinha ouvido falar deste acto de desgraça, algures na rua, e pensei que se tratasse de algo conspiratório. Afinal isso vai ate aos jornais.

Anónimo disse...

Meu santo Deus, esta é a grande revelação que se faz, e demonstra a independência intelectual dos nossos medias. É caso para dizer que estamos num bom caminho, com leme e em segurança. Contudo, ainda na senda deste teatro, a ser verdade, é uma comédia das mais baixas que já vi, uma manipulação ideológica e falta de respeito para com o povo.

Viriato Dias

umBhalane disse...

Afinal o regime, a frelimo, sempre apoia as artes, o teatro!

Só não sei mesmo enquadrar o género,

tragédia?

ou

comédia!

Carlos Serra disse...

Todavia, não poucas pessoas têm falado e o têm feito de forma incisiva, corajosa, denunciando situações anómalas.

Reflectindo disse...

Que é ensaiado pode não haver dúvidas, pois até sei que leva-se pessoal das embaixadas, sobretudo, ocidentais para carimbar que a democracia guebuziana, portanto em governacão aberta é de admiracão. Porém, nesse espectáculo há os que aproveitam para dizerem coisas sérias, anómalas, como o Prof Serra diz. vejam que um dia antes da chegada de Guebuza em Angoche, os problemas expostos pelos angocheanos já tinham sido posts em comentário no meu blog, Reflectindo sobre Mocambique. A questão chave é que tudo fica considerado pelo Chefe do Estado como um teatro planificado, pois ele não resolve NADINHA. A título de exemplo está o problema apresentado pela Zauria Adamo, na província de Maputo. Já lá vai um ano. Se estivessemos num país com governantes sérios, o problema da Zauria teria se tornado um exemplo da compromisso de Guebuza. Eu escutei a Zauria a apresentar o problema já até havia apresentado à governadora e aos deputados da bancada da Frelimo.

Unknown disse...

Essas formas breves e incisivas, que se encaixam perfeitamente a comentários mais críticos são daquelas pessoas atrevidas no bom sentido que por acaso até nem foram preparadas. São outros hérois moçambicanos, sacrificando-se pela causa de muitos.