22 maio 2009

Relatório lançado ontem


Confira na íntegra um relatório ontem lançado em Maputo com o título em epígrafe, sob coordenação técnica do Centro de Integridade Pública, aqui. Obrigado ao Marcelo Mosse pelo envio.

6 comentários:

Anónimo disse...

Bem, depois de ler o documento,tenho que concordar com o Presidente GUEBUZA!

"para combater a pobreza, uma pessoa tem que ter um espirito rico" - Presidente Guebuza;Fonte: Jornal NOTICIAS

Vamos consultar os curandeiros, talvez nos arrajem "espiritos ricos".

Reflectindo disse...

E eu agradeco bastante porque interessa-me bastante uma avaliacão independente como esta. Vou le-la com muita atencão.

Viriato Dias disse...

Vem em momento oportuno este relatório. O país precisava de dados concretos e concisos sobre o pulsar da governação local. Espero que o governo tire dele ilações. Esta manhã estive a conversar com um amigo são-tomense, que me dizia o seguinte.: O maior problema dos países africanos é ter uma política educacional fraca. Tão fraca que não conseguimos tirar da forja grandes homens. Os estudantes que temos hoje, dizia ele, são reflexos das políticas educacionais em vigor. Penso que têm toda a razão. A nossa maior desgraça está na qualidade de ensino que o país oferece, que não faz a muitos mestres do saber. Temos que refazer o sistema educacional que temos, para dele podermos contar com profissionais do manhã. É a única chave para o desenvolvimento. Temos casos como o Japão que não têm grandes recursos naturais, mas apostaram nos recursos humanos para fazer a diferença. Não basta fazer pulular leis, universidades, livros, políticas, é preciso que o povo faça parte delas, têm que haver uma simbiose entre o poder e o povo. Temos que apostar numa educação de qualidade para sairmos da toca. Não há outro segredo para o sucesso que não seja a escola. A educação é a arma dos pobres. Quem fizer dela um instrumento de trabalho pode ter a certeza que, nele, o galo cantará de outra maneira.

Um abraço

umBhalane disse...

E os grandes homens das guerras de independência dos territórios sob administração Portuguesa, formaram-se e/ou passaram por instituições de ensino Portuguesas, e do antigo regime, o tal.

Concluo que havia uma política educacional forte, ao contrário do que é apregoado.

Fico um pouco confuso, por vezes.

Anónimo disse...

Caro UmBhalane,

Havia sim uma politica educacional.

O problema agora, 'e a degradacao dessa mesma politica educacional.

tanto que ja aceitamos,alunos com 5 classe sem saberem ler ou escrever, pre-universitarios sem saberem redigir uma carta, e agora com a pretencao de licenciados sem conhecimento necessario para areas como Saude, Leis e Construcao.

Tudo porque se pretende apresentar estatisticas de sucesso.e assim amputar o pais de necessario conhecimento para o despertar de consciencia.

umBhalane disse...

Obrigado pela sua opinião.