O economista João Mosca analisou no semanário "Savana" desta semana a crise capitalista mundial. O que se faz nos países pobres? Resposta: "Os países pobres e os intelectuais que podem ter voz, repetem as teorias da troca desigual e dos termos de intercâmbio, o velho legado colonial, as políticas impostas do exterior, os mercados internacionais assimetricamente abertos/fechados, queixam-se do brain drain, mas têm dificuldades de acolher o “brain in”. As nações pobres com forte dependência desenvolvem a diplomacia subserviente da lamentação dos efeitos negativos dos aumentos dos preços do petróleo e dos cereais, na perspectiva de mais ajuda."
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
"...queixam-se do brain drain, mas têm dificuldades de acolher o “brain in”.
Na mosca.
Agora chegou uma nova moda destruir a qualidade na producao do 'local brains', impedir que os 'returned brains' nao exercam a sua funcao apelidando-os de apostolos da desgraca e queixando-se de haver brain drain
Prof, a meu ver não se está a dar a importância devida a crise dos mercados.Em Moçambique quantos já pararam para pensar o que três crises fazem em um ano? ou seja a crise dos preços dos combustíveis, a crise dos alimentos e agora a crise dos principais mercados. Todos assuntos descutidos será ninharia comparado com as consequências da conjugação dessas três crises, que infelizmente ainda não se tem a dimensão exata. Quando o coração do império (wall Street) espira todos dançam...
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