Uma vez mais, antes do início dos trabalhos da Assembleia da República, surgiu a bela expressão agenda nacional. Foi dito que era fundamental trabalhar para essa agenda. Porém, ficou logo claro quem tem ideias diferentes sobre não importa o quê em relação à produção oficial da verdade, não está, obviamente, ao serviço da agenda, está ao serviço do boato e da difamação, está, finalmente, ao serviço da tenebrosa mão invisível.
E aí está um problema grave, o problema da diabolização, o problema da caça às bruxas, o problema da evicção sistemática da crítica e da sua arrumação nas gavetas do armário da falta de patriotismo, o problema da assunção da verdade única, divinamente expressa e assente, o problema do patriotismo partidário. Problema que em lugar de resolver problemas apenas os amplia bem mais do que alguns pensam.
"Tenho muita esperança que, lutando pela efectiva aplicação da “justiça social”, lograremos a distensão social que, por sua vez, potenciará, em grande medida, a paz, a concórdia e a harmonia que todos almejamos” - a frase é de Eduardo Mulémbwè, presidente da Assembleia da República.
2 comentários:
PROFESSOR, concordo consigo.A diabolização dos que pensam diferente, o atirar as culpas a mão externa, invísivel, o sentido de que existem Moçambicanos de primeira e os da segunda( estes últimos são os que criticam o que não vai bem, têm ideias diferentes do establischment)não nos levará a lado nenhum.Apraz-me verificar que pelo menos o Sr. Mulembwé tentou fazer uma leitura honesta do país.
Certos cavalheiros da Assembleia falam como se estivessem ainda na mata.
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