23 julho 2007

O sacrifício de Tântalo: desDOADORizar as eleições (1)

Os doadores disseram-nos que chegou a hora de financiarmos as eleições com o Orçamento Geal do Estado, de resto em grande medida por eles financiado. O que é que isso pode representar para o nosso país? Essa uma pergunta potencialmente tantalesca.

3 comentários:

Bayano Valy disse...

os doadores vão acabar pagando essas eleições. até aqui o que estamos presenciando é um braço de ferro interessante, mas pagar, irão!

Carlos Serra disse...

Creio que é uma excelente hipótese, sobre o seu conteúdo me debruçarei no número 2 da série. Abraço!

chapa100 disse...

ha dinheiro responsavel, que pensa. o metical tambem pensa, tem responsabilidade. mas de uma maneira diferente.
agora que este pais "virou" um palco interessante de politica internacional, sempre foi, mesmo nos tempos do alinhado e nao alinhado. agora no tempo de exemplo de sucesso tambem sofre mutacao, da mesma maneira que roma foi substituida por bruxelas, e ilha de mocambique pela lourenco marques. a mao de dar tambem muda, porque o pedinte ficou esperto e "amante" da desculpa da preguica.
ser mendigo tem sua arte, a responsabilidade de dignificar a esmola, por isso ele pede e nao arranca. e quando o mendigo muda de tactica nao pode esquecer a esmola do passado, sera sempre um referencia para calcular a esmola do outro.

a entrada dos chineses, indianos e outros parceiros economicamente forte, na logica mundial, tambem mudou a relacao da ajuda.quando existem descobertas que na esmola tambem existe rivalidade, entao a esmola tem condicoes: pedir com respeito, guadar o carro, lavar o carro,nao comprar alchool, etc.

acho que estamos perante um braco de ferro interessante, politicamente somos os pedintes mais comprometidos com a responsabilidade da esmola, mas tecnicamente somos os mais ineficientes e irresponsaveis na responsabilidade da esmola.

aqui os doadores querem mostrar ate que ponto sao imprescendiveis, marteketizar o capital de ajuda e influencia politico-socioeconomica, ganha nos anos pos-guerra. para os outros a unica "plataforma" possivel para travar o fenomeno do centralismo politico e o Uno-partidarismo democratico.

entao nao estamos perante uma esmola que nao pensa. na esmola esta uma mao direita que da e uma mao esquerda que exige. um catolicismo capitalista e de poder estrategico.