"Essa nova escrita tem um efeito colateral desagradável para os adultos. A forma abreviada de escrever, que virou padrão nos sites dominados por crianças e jovens, é de dar arrepios. Mas há uma explicação. Na web, a escrita se aproxima mais da linguagem falada. Os internautas lançam mão de recursos como mudar o tamanho do corpo da letra, para dar entonação, e entremear seus textos com símbolos que expressem suas emoções. "Cada período histórico cria seus códigos. Essa linguagem só faz sentido na internet, graças à rapidez que caracteriza a rede", explica Maria Teresa Freitas, da UFJF. Cabe à escola reforçar as diferenças entre os dois gêneros de escrita e as situações em que cada um deles deve ser usado."
E, depois, vá a este vídeo e delicie-se.
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O meu grande obrigado à Cássia por me ter indicado a revista online acima referenciada.
3 comentários:
O vídeo, excelente; o texto, com preocupações que se devem colocar a todos os sistemas de ensino e interessantes sugestões.
Respondendo à questão que o Professor atrás me colocou, o fenómeno é sem dúvida global e, creio, tendente a uma aproximação cada vez maior entre as diferentes línguas. Quem sabe futuramente o bloguês ou internetês, mesmo sem qualquer acordo formal, não será o esperanto do futuro, tornando-se de facto, e finalmente, a língua franca universal?
Fátima Ribeiro
E se a Fátima pudesse pensar num texto simples a esse respeito, com alguma pesquisa nos nossos fotoblogs? Seria fascinante!
O Professor faz-me cada desafio! Seria muito interessante, sem dúvida, mas não posso prometer. De momento é-me completamente impossível.
De qualquer forma, fica no ar a ideia, para mim ou para quem a quiser trabalhar.
Fátima Ribeiro
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