02 julho 2009

1.ª página do "Savana" desta semana


Observação: a imagem aparece seccionada dado o meu scanner ser pequeno e não permitir reproduzi-la por inteiro, razão por que tive de a dividir em duas partes.

8 comentários:

Joaqum Macanguisse disse...

mesmo dividida a imagem consegue comunicar .um homem com uma vara vai batendo na mulher ,e ela farta pega na mala e tenta voltar a casa dos pais ,mas como o marido bate nao por odio mas sim por amor ,lhe puxa de volta a casa de onde saio o dinheiro que lhe lobolou

Anónimo disse...

Assumindo que:

1. Estamos em ano de eleições!
2. As mulheres represntam mais de 50% dos potenciais eleitores (sózinhas garantem a maioria)
3. As mulheres são mais sensíveis que os homens a este tipo de deferências (prenda do "papá Guebuza)

> Facilmente concluímos que: (i) trata-se de uma medida inteligente; (ii) a Frelimo não brinca em serviço.

PS: Isto está mau para os machos; elas já ameaçam: "bate lá, bate lá; vou-te denunciar; vais dentro... maaalandro!!".
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Parabéns ao Kimmanel por tão realista descrição: Excelente!

Maquiti disse...

Bela observação do Kimmanel

M

umBhalane disse...

Vivendo e aprendo...sempre!

Anónimo disse...

Talvez refazermos o conceito de violencia Domestica. As mesmas mulheres e Homens devem mostrar a inconstitucionalidade desta lei para o bem do pais? As criancas, Idosos, homens onde e que ficam? Isto cheira-me a camapanha ao eleitorado feminino

Viriato Dias disse...

O que é mais caricato e que nunca chegueia perceber é o papel dos deputados da comissão dos direitos humanos e legalidade pouco fazerem nos seus ofícios. Falta de formação? Desconhecimento da realidade do país? Ou fazem copy past a leis de paises vizinhos? Sinceramente nunca entendi este fenómeno. O que hoje é aprovado amanhã descobrem eles, como se estivessem a dormir, que há inconstitucionalidade. Por amor de Deus para cada erro, tal como são penalizados os médicos, o mesmo devia acontecer aos nossos deputados, cuja nota dou 1.

Um abraço

Nelson disse...

Ai me apetece ser mulher. Dar porada no meu homem e a lei nao mexer comigo hehehehehe

Reflectindo disse...

Ainda não li essa lei pelo que não sei bem o conteúdo. Espero que seja uma lei contra a violência doméstica diferente de contra a violência à mulher. Na verdade há mulheres que violentam os seus maridos e em todas as formas.

Entretanto, há que reconhecermos que a maioria dos homens mocambicanos se acham proprietários das mulheres a quem batem quando entendem. Uma questão cultural que talvez nem esta lei vai ajudar. Precisamos primeiro de cultivarmo-nos no sentido de que a mulher não é a nossa propriedade, mas sim a nossa parceira; que não somos nós a educá-la por essa tarefa ter sido dos pais; que bater/violentar a mulher é má educacão e atitude de maus educados; que todo o bater, incluindo ao filho é punível segundo a Constituicao da República, e isso constava mesmo na de 1975.

Porém, escrevi que é uma questão cultural e receio que esta lei venha a funcionar porque sempre existiu algum instrumento para punir a violência, mas que nunca funcionou. Em Mocambique, o ministro bate, o juíz bate, o político bate, o professor bate, o enfermeiro bate, o pai bate, o filho bate, o marido bate, a mulher bate. Quem vai julgar a quem????

Não acho que esta lei tem a ver com Guebuza nem Frelimo. Muito menos penso que a maioria das mulheres entenderão assim. Politicamente, a lei favorecerá individualmente a quem respeita a mulher, a quem não violenta embora isso seja ainda problemático na nossa cultura. Imaginemos na violência psicológica que é frequente! Quantos políticos estão envolvidos neste tipo de violência?

Compatriotas, sejamos honestos, há entre as mulheres deputadas que aprovaram a lei, mas que estão implicitamente a favor da violência doméstica. O que diz a DEPUTADA quando o seu filho bate na nora, o irmão bate na cunhada? Eu como um membro da família alargada e da etnia macua, enfrento muito este tipo de casos e como membro da sociedade observo muito isto e noto que há dualismo por parte de muitos.