24 março 2008

De Mulémbwè a Mata

No dia 24 de Março, o "Notícias" apresentou o ponto de vista do presidente da Assembleia da República, Eduardo Mulémbwè, sobre as manifestações populares de 5 de Fevereiro. Eis alguns extractos: "O presidente da Assembleia da República, Eduardo Mulémbwè, considerou como prováveis motivos para as manifestações ocorridas a 5 de Fevereiro último nas cidades de Maputo e Matola e com réplicas em Chókwè e Chibuto, na província de Gaza, o pronunciado desajustamento do crescimento entre as necessidades das pessoas e a efectiva capacidade de satisfação das mesmas, o elevado custo de vida, o desemprego, a excessiva aglomeração de pessoas nos centros urbanos, a corrupção e o burocratismo. (...) É sabido que a violência, seja física ou psicológica, gera, normalmente, outra violência que cresce em espiral e desemboca na anarquia, propiciadora de excessos, oportunismo e destruições."
Hoje, sobre o mesmo fenómeno, o jornal apresenta o ponto de vista da bancada da Frelimo (à qual pertence Mulémbwè) através do porta-voz Feliciano Mata, do qual extracto as seguintes passagens: "O porta-voz da bancada, Feliciano Mata, disse sexta-feira ao “Notícias” que a forma como a bancada parlamentar da Renamo-União Eleitoral se comportou durante a sessão de informações do Governo provou aos moçambicanos o seu envolvimento e responsabilidade nos actos de vandalismo que se registaram a 5 de Fevereiro último nas cidades de Maputo e Matola, ao fazer comparações absurdas e irresponsáveis sobre as manifestações. Com efeito, o deputado Luís Gouveia, da bancada minoritária na AR, disse, na circunstância, entre outras coisas, que em qualquer parte do mundo as manifestações nunca são pacíficas, senão no cemitério."

1 comentário:

Anónimo disse...

fico grato e lisonjeado em poder escrever para este site, realmente admiro muito a capacidade intelecual do Sr. Dr. Carlos Serra e do k tenho acompanhado neste Blog, tem participado figuras com mérito, não acredito k um diploa valha + k uma mente e eu lutarei dentro do meu estilo iletrado para mostrar uma visão cujo fundamento se centra em análises cruas de lidos e visões.
Falando ainda sobre as escaramuças do de Fevereiro e tomando ainda em conta os discursos havidos, achei pejorativas as palávras pronunciadas por um parlamentar e dito representante do povo quando confundem a função já referenciada com a de afrontar a bancada contrária sem medir o k diz e aonde o diz.
Quando fala de "crianças marginais e jovens drogados" que são usados para tais manifestações quer dizer que estas crianças não são o povo moçambicano, que elas não tem motivos para ao invs de estarem na escola se apresentarem nuas a correr com amendoim torrado atrás dos carros em plano asfalto quente, com os pés nús de pobresa (descalços e sujos)será ue estas crianças não são afectadascom a pobreza que graça este país, quando elas tem e sustentar seus pais através desta lida? será que estes jovens que sem vagas para estudar e sem lugar para trabalhar tem de sopurtar a dura realidade da sua vida de maneira impávida? sugiro que antes de falar-mos devemos ter a certeza se a melhor opção não é calar, no silencio e no sono o salário de deputado sai de igual. Sea função é representar o povo, faça apenas o que não o pode ofender pois sempre o vai prejudicar por ser apenás politica.