07 maio 2009

Ainda sobre os quatro de CB

Voltemos, através do mais recente despacho de "O País", ao eclético grupo dos quatro de Cabora Bassa (um arquitecto militar, um provável membro da indústria hoteleira, um piloto-aviador e um "intitulado profeta" ).
Segundo a Polícia através do porta-voz Pedro Cossa, os quatro foram surpreeendidos numa tentativa de sabotagem da barragem de Cabora Bassa (provocar "uma corrosão na estrutura de betão e turbinas da barragem"). Os quatro estavam "na posse de 500 quilos de um produto alegadamente corrosivo, e já haviam despejado na albufeira 170 unidades do produto que traziam consigo." Porém, o mesmo Cossa afirmou que o produto ainda ia ser analisado em laboratório.
O presidente do Conselho de Administração da HCB, Paulo Muxanga, afirmou que a barragem não corria nenhum perigo e que a qualidade da água era a mesma que há trinta anos.
Os quatro estrangeiros foram detidos em Zumbo, a 300 quilómetros da barragem.
Adenda 1 às 9:53: “Se mesmo sem esse tipo de procedimento já cometemos erros, agindo dessa maneira, com base naquilo que parece, cometeríamos demasiados erros. É possível evitar isso. Confiamos nos órgãos que estão a conduzir a investigação. Deixemo-los trabalhar e, já com os resultados em mão, vamos poder tomar as necessárias decisões”, disse o Chefe do Estado, naquilo que foi a primeira reacção ao caso que envolve quatro estrangeiros, nomeadamente um português, um alemão, um tswana e um sul-africano."

8 comentários:

Anónimo disse...

E se fosse para provocar ébola? Ou um outro desastre humanitário qualquer? Porque, estimado Professor, a brincar é que eles não estavam! Parecem bastante adultos para isso.
E se essa substância que portavam, pesando centenas de kilos, fosse lícita teriam avisado antes as autoridades. Professor, este não parece um caso corriqueiro como alguns nos querem fazer crer. E os detidos não são loucos de manicómio. Algo grave estavam a tramar.
Viriato Tembe

Anónimo disse...

Aprendamos com a postura de Guebuza neste caso!

> Pronunciamentos, só depois de conhecidos os resultados da investigação em curso!

Tudo o mais, a começar pelas DOUTAS declarações do porta-voz da Polícia, não passa de especulação.

Vamos ver se a montanha vai parir um "elefantinho" (pequeno rato de campo) ou um Elefante mesmo(paquiderme).

Obviamente que é curioso saber o que essa multidisciplinar caravana anda a fazer pelo país "adentro", como se desloca e comportou nos locais por onde passou.

É o que esperamos da investigação em curso!

Sem provas que fundamentem a gravidade da acusação, como podemos pronunciar a sentença?
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AM

Anónimo disse...

De acordo AM. No entanto avanco uma formula de acordo: NEM SENTENCA PREVIA, NEM TENTATIVAS DE DESCULPABILIZACAO.
Viriato Tembe

umBhalane disse...

Constato, verifico, observo, que Moçambique tem muitas vocações "perdidas", não é bem o termo, diga-se, antes, desorientadas...

Desde que bem orientadas e enquadradas, brevemente teremos muitos, e novos escritores de ficção surrealista,

ou uma boa fornada de bacteriologistas, e cientistas análogos,...

basta encontrarem o verdadeiro caminho.

Este caso tem sido “divertido” de acompanhar, não fosse a pobreza absoluta de algumas “análises”.

Acho mesmo que os sabotadores queriam contagiar com um pacote, um complexo de várias doenças infecto-contagiosas, víricas, e pior ainda, bacteriológicas, estas últimas com alguma inovação, a serem experimentadas ainda:

Conhecidas:

HIV (sida);
Ébola;

Experimentais:

Peste píscicola (gripe dos peixes);
Assexuamento dos peixes, ficarem todos machos, ou apenas fêmeas, com vista à extinção de todos os peixes;
Potenciação da criação das larvas do “mosquito” para difusão acelerada da malária,

Sensualidades disse...

se foi sabotagem, foi muito incompetente, quase se poderia dizer que o preofeta so arranjou 4 seguidores, e que a sua busca pelo santo gral foi incompentente

Jokas

paula

Anónimo disse...

esqueceu-se o caso do JOVEM de 22 anos assasinado pela POLICIA no estadio NACIONAL.

e agora, a mesma policia HEROICA, apanha uma equipe de fahados e poe o pais em alvoroco.

TIPICO.

Anónimo disse...

O alegado produto químico chama-se TowerBuster é consiste de resina artificial respectivamente de resina sintética, combinado com a mineral de ferro chamado pirita (FeS2), um mineral da classe sulfato de ferro. Nada tóxico. Tudo isso tem a ver mais com Feitiçaria, Vodu e Macumba de uma organização duvidosa chamada "Orgonise Africa". Por detrás da orgonise-africa.net está Georg Ritschl, um alemão residente em Joanesburgo.

Anónimo disse...

E' so' ler o savana está la'quase tudo. Ainda ha' jornalistas no pais que cultivam a duvida metodica...