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Observação: muito interessante o facto de ter sido necessária a intervenção da Força de Intervenção Rápida, especialmente vinda de Maputo, para acalmar os ânimos. Entretanto, prossigo dentro de instantes a série com o título Linchamentos: como desarmar as mentes armadas?
4 comentários:
Quando Maputo e a Nacao, enquanto os criadores reclamavam de serem roubados ninguem moveu palha para procurar e prender os larapios, e de repente ja ate a FIR desloca-se a de Maputo para a Ilha Josina Machel. Assim nao da.
Aproveitei o que escreveu sobre a FIR para melhorar o título e incluir uma observação.
Obrigado professor, curioso a FIR foi acalmar os animos mas nao esta a procura de quem matou o representante do Estado no local, pelo menos a partir da noticia. No caso de linchamentos por estupro e roubo, as comunidades chamaram de volta a responsabilidade de assegurar ordem, elas pluralizaram o direito de exercer violencia como forma de estabelecer a ordem. Isso porque o Estado nao tem Estado a assumir de forma adequado a responsabilidade de exercer o monopolio da violencia para manter a ordem. As mentes rearmam-se a cada instante que existem pessoas a sofrer, enquanto nao forem feitas intervencoes no sentido de prevenir cenarios de violencia, como valorizar a producao e o trabalho local, liga-lo a redes nacionais e internacionais de comercializacao. Ha que desarmar a pobreza, a injustica social, a apatia e o descaso do Estado perante os problemas da sociedade.
Vamos a ver a continuidade da série, mais um número foi postado. Partilho o que escreveu sobre as soluções de fundo. Verá que chegará o momento em que apresentarei soluções no quadro do que o bispo Sengulane chamou um dia "visão bifocAL". Aguarde.
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