Segundo o "Notícias" de hoje, "Quatro pessoas, entre elas dois irmãos indiciados de roubo de gado e um presidente da aldeia, cujos nomes ficaram por apurar, foram linchadas na Ilha Josina Machel, distrito da Manhiça, província do Maputo, entre terça-feira e a manhã de ontem, no desenrolar de um caso de justiça com as próprias mãos, noticiou na noite de ontem a Televisão de Moçambique (TVM)."
Com esta novas quatro vítimas em zona rural- a última registou-se na Matola -, eleva-se para 47 o número de linchados este ano no país, nos casos publicamente reportados, a saber: doze em Chimoio, onze na Beira, dez em Maputo, dois no Dondo, um em Vandúzi, um em Quelimane, cinco na Matola, um em Lichinga e quatro na Ilha Josina. Desta estatística, não constam os casos dos linchamentos por acusação de feitiçaria em área rural.
Observação: esta é a segunda vez que em dois dias reporto linchamentos. A situação agrava-se, a privatização da justiça sumária generaliza-se, cobrindo áreas onde anteriormente não havia registo público de casos (cidade de Lichinga e, agora, a Ilha Josina Machel).
Com esta novas quatro vítimas em zona rural- a última registou-se na Matola -, eleva-se para 47 o número de linchados este ano no país, nos casos publicamente reportados, a saber: doze em Chimoio, onze na Beira, dez em Maputo, dois no Dondo, um em Vandúzi, um em Quelimane, cinco na Matola, um em Lichinga e quatro na Ilha Josina. Desta estatística, não constam os casos dos linchamentos por acusação de feitiçaria em área rural.
Observação: esta é a segunda vez que em dois dias reporto linchamentos. A situação agrava-se, a privatização da justiça sumária generaliza-se, cobrindo áreas onde anteriormente não havia registo público de casos (cidade de Lichinga e, agora, a Ilha Josina Machel).
2 comentários:
A meu ver não basta ficarmo-nos por análises e conclusões profundas e tentar resolver as causas. Isso é fundamental, sem dúvida, mas (e sobretudo face à gravidade da situação) é preciso também tomarem-se medidas de superfície para que o mal não se alaste ainda mais, e para que não pague eventualmente o justo pelo pecador, como já deve ter acontecido. É preciso que os agitadores e coniventes também respondam pelos seus actos. Que se tem feito nesse sentido?
M.
Vamos a ver o que consigo escrever na série que abri.
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