O Capital quer rendimento e ganho sistemático, o trabalhador deve trabalhar, independentemente do que ganha e do como pode sustentar-se e reproduzir-se. O apelo em favor da nação trabalhadora encobre o apelo laboral em favor da mais-valia do Capital. O recurso sistemático ao qualificativo (directo ou indirecto) "preguiça", o apelo sem fim ao "trabalho", tudo isso tem a ver com a alma sedenta do Capital.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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