Décimo segundo número da série. Permaneço no ponto sexto do sumário proposto aqui: 6. Cinco padrões de construção identitária. Passo ao segundo padrão de construção identitária: página de propaganda religiosa. Aqui, o utente ou a utente faz uso ostensivo e, por vezes, absoluto, de versículos, de citações, de sentenças, de declarações de fé, de veneração a um deus e a uma religião, de menções à bondade. Este tipo de página pode combinar-se com conversas de amigos, com referências à música, por vezes à culinária. Porém, muitas vezes a utente ou o utente deste padrão de construção identitária considera-se, directa ou indirectamente, como um produto, como um derivado da religião professada. Por isso, a utente ou o utense não se erige como eixo, como centro da página, mas como o veículo de uma missão salvacionista.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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