O fundamental na história não consiste em mudar as mentalidades geradoras de exclusão social, mas as condições sociais que as produzem e reproduzem em permanência (a mais delicada e difícil cruzada da vida). Se o sonho comanda a vida como diz o belo poema de António Gedeão de 1956, certas vidas eliminam os sonhos. Eliminam-nos todos os dias, em cada momento.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Certas vidas passam a vida a atropelar as próprias regras e instituições pelas quais concordaram viver e conduzir os negócios públicos.
Quando matar outrem, deixar morrer alguém ou inibir a liberdade de um cidadão se consuma na seqüência do estalar de dois dedos, isso quer dizer que a nação foi privatizada. As instituições morreram.
É num kraal que queremos fazer dos nossos filhos cidadãos do mundo?
PS: Não há pior do que uma vida com medo
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