20 julho 2014

O regresso de George Orwell

Introdução de um trabalho de John Pilger: "Outra noite, assisti a 1984, de George Orwell, apresentada num teatro em Londres. O grito de alerta de Orwell, embora em montagem divulgada como ‘adaptação contemporânea’, apareceu-me como peça de época: remota, nada ameaçadora, quase tranquilizadora. Foi como se Edward Snowden nada tivesse revelado; como se o “Grande Irmão” [orig. Big Brother; é o personagem de 1984 que ‘vê tudo’] não fosse hoje um sistema gigante de vigilância digital; foi como se o próprio Orwell nunca tivesse dito que “Para ser corrompido pelo totalitarismo, não é preciso viver em país totalitário.” Aqui.

1 comentário:

nachingweya disse...

Nos trópicos o "1984 " chega-nos em ricochete, como efeito secundário quando uma potência vigia outra em cuja base de dados constamos. O que nós estamos a viver como Era Social e que Orwell também previu, é O "ANIMAL FARM", traduzido para " O TRIUNFO DOS PORCOS"