Últimosegundo aqui
Adenda às 15:55: na Argélia segundo euronews, aqui:
Adenda 3 às 20:11: últimosegundo sobre o Egipto, aqui:
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
Os Revolucionaros tem Razao.
Prof.
O que acha? pode criar um forum de debate a volta disto?
http://www.voanews.com/portuguese/news/Revolta-como-a-egipcia-nao-seria-possivel-em-Mocambique-115602084.html
Revolta como a egípcia não seria possível em Moçambique
Sociólogo moçambicano diz que levantamentos verificados no país tiveram objectivos limitados e não a mudança de regime.
Eugénio Chimbutane
Obrigado pela sugestão.
Isso ja havia dito eu. O sociologo mocambicano refinou a ideia...
Porque na verdade, enquanto no Egipto so havia um unico partido politico autorizado, sobrava a consciencia patriotica e a correcta interpretacao dos problemas comuns que afectam todas as franjas da sociedade egipcia, papel a que se deve a grande influencia da religiao islamica, que por sua vez, esta umbilicalmente ligada a Irmandade Muculmana. Outro factor, e o racio de TICs egipcio que permitiu sempre - apesar da lei da rolha - arregimentar a juventude consciente na conducao do protesto.
Em Mocambique, ha um maranhal de partidos, mas sem nenhuma consciencia das reais aspiracoes dos seus eleitores. E o melhor barometro disto e a diminuta participacao civica nos processos eleitorais, entre outros. E principalmente, Mocambique e uma sociedade fraccionada em multiplos grupos de interesses, dos raciais aos religiosos. Sendo que o status-quo (Imprensa, Poder Politico, Economico e a Universidade) em torno da FRELIMO articulam perfeitamente no sentido do complot par glissement. Ou seja, deixar evoluir os acontecimentos, monitorizando-os, de modo que so seja permitido MUDAR o que o status-quo quizer. Por exemplo, agora, velhas discussoes, esqueletos de armarios, sao novamente revisitados a todos os niveis da sociedade mocambicano. Mas eram tabu ate um mes atras.
De repente, estamos novamente a ser convocados para reunioes para "auscultacao" e cia. Ora, isso so pode ter duas interpretacoes possiveis:
1- Efeito Tunisia e /ou;
2- Proximidade do Congresso da FRELIMO.
Confirmando, uma vez mais, que e o STATUS-QUO e nao os cidadaos quem propoe a agenda de discussao.
Pais amorfo...
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