25 fevereiro 2011

É o resto de África imune às "revoluções" tipo Tunísia/Egipto?

5 comentários:

Xiluva disse...

Ótimo tema!!!!!!!!!!!!!!!!

Kruzes Kanhoto disse...

Se calhar a Al Quaeda não tem interesse nisso...

AGRY disse...

As contra-revoluções, produzem-se por encomenda! A liberdade, a democracia, a justiça social, conquistam-se.

Carlos Serra disse...

O texto anunciado entra às 00:20.

ricardo disse...

Penso que a proposicao deveria ser revista para:

É o resto de África CAPAZ de reproduzir "revoluções" tipo Tunísia/Egipto?

Porque imune a revolucoes, logicamente que nao esta. Simplesmente, as condicoes de partida e que nao levam a lado nenhum, senao a uma carnificina desmedida e que nao conta para as estatisticas.

Exemplo. Republica Democratica do Congo. O derrube de Mobutu teve em muitos aspectos similitudes com os actuais processos no Magreb. Mas resultou em que? Num caos maior e em quatro milhoes de mortos que nao entra em nenhuma estatistisca bolsista internacional. Essa e que e a verdade.

Coloquemos a hipotese de haver uma sublevacao em Mocambique. Que aconselhamento internacional receberia o Governo? Reprimir a revolta, estabelecer a legalidade e proteger os investimentos estrangeiros a qualquer preco. Que consequencias traria uma revolta em Mocambique no mercado financeiro internacional. ZERO. Daqui a cinco anos quando estivermos a produzir carvao e gas natural em quantidades industriais, talvez sim. Por enquanto, em Mocambique, a Policia dispara indiscriminadamente contra qualquer tipo de manifestacao contra o Governo e com balas reais. No Egipto, o exercito nem por uma vez o fez. E a Policia, ao faze-lo uma vez, gerou um coro de protestos internacional, um pedido de desculpas de Mubarak e a demissao do ministro do interior. E foi retirada das ruas. Alguma vez isso seria possivel em Mocambique? Em que "Mocambique"?

E estamos conversados.