23 fevereiro 2011

Egipto: jovens+classe média nas revoltas

Escritor egípcio Tarek Osman, em entrevista a uma revista brasileira: "Hoje, os egípcios já somam mais de 82 milhões, sendo que mais de 45 milhões deles são jovens - todos em busca de se beneficiar nessa transição socio-econômica. O ímpeto de mudanças de uma população tão jovem assim, somado à crescente pressão sobre a classe média e ao questionamento geral sobre a legitimidade do governo, resultou nas recentes revoltas, organizadas pelas redes sociais. (...) É importante destacar que não foi a oposição política do Egipto, reprimida há décadas, que se movimentou para as manifestações. (...)."

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro vizinho,
Desculpe-me pela intromissão, mas gostaria de alertá-lo - e a seus leitores - que a citada fonte - a revista Veja - é o representante-mor da grande mídia reacionária aqui no Brasil. É altamente manipuladora, e os seus donos sabidamente foram ativos defensores do regime militar que por aqui vingou durante aproximadamente duas décadas. Apenas pelo que você traz aqui dessa reportagem, posso dizer, com uma margem mínima de erro, que o ponto central da reportagem visa a conclamar a classe média (conservadora) brasileira para, não digo iniciar um movimento semelhante a esses que se vê aí em África, mas participar mais ativamente contra o governo atual. Além disso, há dias li uma reportagem na Internet que apontava para uma outra visão, dizendo que na verdade teria havido forte participação sindical na organização desses protestos (tentei localizar agora a fonte, mas fico-lhe a dever essa).
Mais uma vez, reitero o pedido de desculpas pela intromissão, mas sinto-me na obrigação de fazer o aviso.
Saudações

Carlos Serra disse...

Obrigado pela observação.