Uma grande ênfase tem sido dada aos megaprojectos do país. O problema pode ser resumido assim: precisamos taxá-los, taxando-os a nossa vida melhora. Vou tentar discutir esse pressuposto com algumas mega-ideias. Imagem reproduzida de um blogue e de uma postagem de Novembro de 2010 intitulada "Transnacionais avançam sobre Moçambique", aqui.
(continua)
5 comentários:
Uauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!Força Professor quase imagino o que vai sair daí!!!!!!!!!!!!!!!!
Nao tem maneira professor. Taxando como nao o dinheiro vai parar às maos (bolsos) dos corruptos. A solução é facil de dizer:lutar contra a corrupção, mas é dificil atingir, pois: quem poe o guiso ao gato???
Para lhe ser franco professor eu ja nao acredito na validade dos impostos que pago.É so ler a conta geral do Estado.todos os anos os mesmos problemas e nada se faz. E isso é o que se vê...
Cpts
Ora la esta. O sr. Professor faz a sua contra-analise. E muito bem feita.
Primeiro. Deverao os megaprojectos serem taxados? Naturalmente e impreterivelmente!
Segundo. Mas isso melhora a nossa vida? Ora isso e que nao sei. Por varios motivos. E o principal, e o modo informal como se administram as financas neste pais. Nao e conclusivo que uma boa arrecadacao fiscal resulte num optimo desempenho governamental.
o Anonimo levanta a questao da execucao orcamental. E verdade, mas nao tentou sequer dizer qual e a causa, que se repete todos os anos. E a causa sao tres modelos orcamentais diferentes para classificar as mesmas coisas, no contexto nacional, provincial e agora ate, municipal. Se a Lei do SISTAFE foi aplicada nao integra, tambem nao resolvia, porque ela foi feita para o Brasil e nao para Mocambique. Para ela funcionar, todas as leis a montante de execucao orcamental teriam de ser abrasileiradas. E quando se diz abrasileirar, refere-se ao Regulamento de Fazenda de 1901, que teria de ser abrasileirado. Mas isso cabe na cabeca de alguem?!
Por isso, o "problema" resulta de um impasse entre o Legislador, que tambem e executor. E o Fiscalizador. Ambos sabem qual e o problema, nao se querem e mexer. Porque lhes convem a ambos. Pois se nao houvesse uma justificacao tecnica da lei orcamental, como poderiam explicar o RESTO?
Ah sim, mesmo mega-ideias a sair...
"...Roger Agnelli, o presidente-executivo da empresa, é assessor do Chefe de Estado, Armando Guebuza, para questões de âmbito internacional..."
Se eu fosse assessor e tivesse de aconselhar o presidente da Republica em materias como as que lemos no SAVANA desta semana, o que aconselharia?
Dispensa comentarios adicionais.
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