Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual ofereço, desde já, um aperitivo:
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Prof. é muito triste o que está acontecer com o nosso chief. Ou ele não se apercebeu ou admite que isto ocorra. O que apercebo-me é que ele está rodeado de indivíduos que lhe fazem graxa(puxa sacos melhor dizendo), pois, tudo o que o faz está correcto. Para eles o chefe nunca erra ou equívoca-se. Não me refiro ao gostar de piri-piri, como se tem dito, mas ao facto de estarem a acontecer fenomenos anormais e ninguém com poderes para tal aparentemente age nem da explicacoes convicentes.
A titulo de exemplo, so na cidade e Provincia de Maputo:
1. As autoridades não estão a licenciar viaturas para o transporte semi-colectivo, resultado, enchentes nas paragens, atrasos constantes aos serviços e escolas; proliferação de transportes de carga que 'socorrem' os cidadãos com todos os riscos daí advindos;
2. 'Confusão' na portagem de Matola, e o concessionario nada faz, quando deveria ser o inverso uma vez que paga-se pelo uso da via;
3. Um alto dirigente partidário diz algo, (que é verdade), mas depois é contrariado por um membro do executivo;
4. Concurso público de admissão para SP's , que muito se duvida da sua transparência;
5. Os chefes de quarteirão tem distribuído ultimamente directivas que em algum momemnto, ultrapassam de longe as competências do administrador, para além de serem de constitucionalidade duvidosa.
E depois dizemos ao chefe que está tudo bem.
Prof. tenho muita pena da 'geração da viragem', pois, quem não trilha pela ideologia partidária, a priori está eliminado do sistema, daí que actualmente o 'Party' têm muitos membros não militantes, muito menos simpatizantes, pois, apenas cumprem com a necessidade de sobrevivencia na sociedade, pois 'se nao estas conosco, estas contra nos'.
Por isso digo, ou chefe não se apercebeu (por nao ser informado pelos 'graxistas') ou admite que isto ocorra.
Onde o dono vai, os patos segue-no. Literalmente. Nem que seja uma ave de especie diferente a comanda-los. E algo reflexo que se molda desde o ovo.
Porque afinal, ser pato ate e uma honra...
"...Quando os patos selvagens voam em formação "V", eles o fazem a uma velocidade 70% maior do que se estivessem voando sozinhos. (É que à medida que cada pássaro bate suas asas, é criada uma "sustentação’’ para o pássaro que o segue).
Quando o pato que está no ápice do "V" fica cansado, ele (ou ela) passa para trás da formação e outro pato voa para a posição de ponta.
Durante o vôo, os patos da retaguarda grasnam para encorajar aqueles que vão a frente a manterem suas velocidades.
Os patos acompanham os fracos. Quando um deles fica doente ou ferido ou é abatido, no mínimo outro pato sai da formação e segue-o na descida, para ajudá-lo e protegê-lo. Ele permanece na sua companhia até que ele possa voar novamente. Então ele vai em busca de uma outra formação ou se integra ao próprio grupo.
Sendo parte de uma equipe, nós também podemos utilizar adequadamente os recursos disponíveis, para que o fruto do nosso trabalho ganhe em qualidade.
Se tivermos senso de comunidade como os patos, saberemos revezar-nos na execução das tarefas difíceis compartilhando uma direção comum.
Da próxima vez, ao ver uma formação de patos voando, lembre-se que é uma recompensa, um desafio e um privilégio fazer parte de uma equipe..."
Fui Claro?!
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