21 maio 2010

A "hora do fecho" no "Savana"

Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual ofereço, desde já, um aperitivo:
* Quem está mesmo muito preocupado são os responsáveis de administração e finanças dos distritos abrangidos pelas presidências abertas. Apesar do tradicional saque aos agentes económicos locais, os cofres estão vazios e cheios de dívidas, dadas as despesas de emergência e não orçamentadas que têm que fazer para receber “sua excelência”.

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu acho que este pais esbanja os poucos recursos que tem em coisas nao prioritarias tais como as presidencias abertas para controlar os 7 milhoes. Quanto custa uma dessas presidencias abertas a um distrito? provavelmente mais do que os 7 milhoes se tomarmos em conta as frotas de helicopteros, carros, comidaas e bebidas e as equipas de avanco nacionais e provinciais.

Uma outra coisa que acho pouco relevante numa altura de escassez de recursos e a chama da unidade que se propala ser uma forma de nir as pessoas no combate a pobreza, sinceramente. Quantas toneladas de semente, enxadas, escolas, etc se poderiam comprar ou construir com o valor que esta sendo gasto, por todo o pais, para preparar, receber e transportar? E porque sera que ha um contingente fortemente armado a acompanhar a chama e fazem questao de se exibir? tem medo que um daqueles pistoleiros do Maputo roube a chama?

V. Dias disse...

Pois é, visto.

Zicomo